PUBLICIDADE

Péssimas Notícias Abalam Planalto: Lula Enfrenta Desaprovação em Segurança Pública

Pesquisas recentes mostram que Lula enfrenta forte desaprovação na segurança pública, com a população apoiando operações estaduais e cobrando mais do governo federal.

Pesquisas recentes revelam alta aprovação para operações estaduais e forte descontentamento com a gestão federal na área de segurança, gerando tensão no governo.

Pesquisas recentes mostram que Lula enfrenta forte desaprovação na segurança pública, com a população apoiando operações estaduais e cobrando mais do governo federal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontra-se no Pará, cumprindo agendas relacionadas à COP30, mas o clima no Palácio do Planalto está longe de ser tranquilo. Internamente, o presidente tem demonstrado irritação e inquietação com os resultados de pesquisas recentes que chegaram à sua mesa, indicando um cenário desfavorável para a sua gestão, especialmente na área de segurança pública.

Os relatórios mais recentes de institutos renomados como AtlasIntel, Datafolha, Paraná Pesquisas e Genial/Quaest apresentaram um diagnóstico unânime e preocupante. As análises apontam para uma ampla aprovação da população às operações policiais conduzidas por governos estaduais, como a megaoperação recente no Rio de Janeiro, contrastando com uma avaliação majoritariamente negativa da atuação do governo federal na segurança pública. Essa disparidade tem gerado tensão entre ministros e assessores próximos de Lula.

Desaprovação Federal e Apoio a Ações Estaduais

Segundo dados da AtlasIntel, 55,2% dos brasileiros aprovam a megaoperação fluminense, enquanto 50% classificam a atuação de Lula na segurança pública como ruim ou péssima. Apenas 31% consideram-na boa ou ótima.

Na capital carioca, o cenário é ainda mais crítico, com 59% de desaprovação ao desempenho do presidente e somente 27% de aprovação. Levantamentos da Quaest e do Paraná Pesquisas corroboram essa tendência, com o apoio a operações firmes contra o crime atingindo índices próximos de 70% da população.

A pesquisa revela um impacto político acentuado entre os moradores de favelas, onde a aprovação à megaoperação no Rio de Janeiro alcançou 80,9% em todo o país, e impressionantes 87,6% na capital fluminense. Além disso, 55,9% dos brasileiros expressaram o desejo de ver mais operações semelhantes em outras regiões, percentual que sobe para cerca de 62% entre os cariocas.

A maioria considera a operação um sucesso e defende a continuidade de ações desse tipo pelo governo estadual.

Esses números foram interpretados como “péssimas notícias” pelo núcleo político de Lula. O diagnóstico é que a percepção popular está se deslocando, com a população associando resultados concretos a governos estaduais e cobrando maior eficiência do governo federal.

A postura dos governadores, muitas vezes mais assertiva em segurança, turbina a sensação de inércia e falta de protagonismo do Planalto na área.

A situação é agravada pela crescente popularidade de governadores como Cláudio Castro (RJ), Ronaldo Caiado (GO), Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC), Tarcísio de Freitas (SP) e Ratinho Junior (PR), que apresentam as melhores taxas de segurança do país e se mostram fortalecidos. Para aliados de Lula, essa realidade é um sinal claro de que o eleitorado valoriza resultados práticos em segurança pública, um campo onde o governo federal ainda não conseguiu demonstrar avanços significativos.

A reação no Planalto foi imediata. Assim que os dados começaram a circular, o governo liberou cerca de meio milhão de reais em campanhas publicitárias sobre segurança pública, na tentativa de conter a percepção negativa e reverter o efeito das pesquisas.

Contudo, a avaliação interna na Esplanada é de que o dano político já está feito e será desafiador neutralizar o problema. A segurança pública emerge como um dos maiores pontos de vulnerabilidade de Lula, enviando um recado claro e preocupante para as eleições de 2026: a população apoia ações duras contra o crime, reconhece o protagonismo dos estados e responsabiliza o governo federal pela falta de resultados efetivos.

Leia mais

Rolar para cima