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‘Ninguém vai parar a gente’, diz comandante do Bope em velório de PMs

O Rio de Janeiro se despede de quatro policiais mortos em megaoperação. O comandante do Bope expressa dor e resiliência, prometendo que "ninguém vai parar a gente".

Velórios e sepultamentos de quatro policiais mortos em megaoperação marcam luto e determinação no Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro se despede de quatro policiais mortos em megaoperação. O comandante do Bope expressa dor e resiliência, prometendo que "ninguém vai parar a gente".

O Rio de Janeiro se despede de quatro policiais mortos em uma megaoperação conjunta nos complexos do Alemão e da Penha, que teve como alvo integrantes do Comando Vermelho. Os velórios e sepultamentos dos agentes, dois policiais civis e dois sargentos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), marcaram dias de luto e comoção na capital fluminense.

Os sargentos do Bope, Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39, foram velados na sede do batalhão, em Laranjeiras. Serafim será sepultado em Mendes, no interior do estado, enquanto Carvalho terá seu último adeus no Cemitério de Sulacap, na zona oeste.

A cerimônia foi marcada por homenagens e forte emoção.

Durante o velório, o comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Corbage, fez um pronunciamento emocionado. “Em 25 anos de Polícia Militar, nunca vi nada igual. Eles estavam preparados para a guerra e eles encontraram a guerra”, afirmou Corbage. Ele destacou a frase do sargento Heber, que se tornará um lema para a corporação: “Ninguém vai parar a gente”. Corbage ressaltou que os militares “tombaram” acreditando no propósito de “dar a vida e a nossa liberdade em prol da sociedade”, encarando a profissão como um sacerdócio.

Luto na Polícia Civil e Homenagens

Na quarta-feira anterior, amigos e familiares se despediram dos policiais civis Marcus Vinicius Cardoso, de 51 anos, chefe do setor de investigações da 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, de 34, lotado na 39ª DP (Pavuna). Cardoso foi enterrado no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, e Cabral no Memorial do Rio, em Cordovil.

A Polícia Civil emitiu uma nota de solidariedade, prometendo que “os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes”.

O Bope também utilizou suas redes sociais para prestar homenagens aos sargentos. Em publicações distintas, o batalhão exaltou o legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar deixado por Heber e Serafim, afirmando que seus exemplos de bravura permanecerão vivos na memória de todos.

Em reconhecimento ao sacrifício, o governador Cláudio Castro manifestou sua solidariedade e anunciou que todos os quatro policiais serão promovidos postumamente. “Hoje o Rio de Janeiro amanheceu de luto.

Eles serviram ao Estado com coragem e lealdade, defendendo o que acreditavam: um Rio mais seguro e livre”, escreveu o governador em suas redes sociais, honrando a memória dos heróis.

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