Revolta de moradora em Teresina viraliza após danos em sede da distribuidora de energia por falta de solução
Em Teresina, uma cozinheira quebrou equipamentos da Equatorial Piauí após 15 dias sem luz, em um protesto de revolta que viralizou nas redes sociais.
Teresina, Piauí – Em um ato de desespero e indignação que rapidamente ganhou as redes sociais, uma cozinheira revoltada causou estragos na sede da Equatorial Piauí, localizada no centro de Teresina, na manhã da última quarta-feira, 29 de outubro. A mulher, cuja identidade não foi revelada, quebrou diversos equipamentos eletrônicos da distribuidora de energia, alegando estar há mais de 15 dias sem fornecimento em sua residência e sem obter qualquer solução por parte da concessionária.
O incidente foi gravado em vídeo por populares e mostra a cozinheira, visivelmente abalada e em prantos, derrubando nove monitores dos guichês de atendimento e duas impressoras. Suas ações, motivadas pela exaustão de tentar resolver o problema, foram um grito de socorro diante da situação insustentável que vivenciava.
A gravação, que viralizou, expôs a profundidade de sua frustração e a falta de respostas efetivas.
“Eu tô cansada. Eu tô na minha casa sem energia, ligando para Equatorial, ligando para ouvidoria, fui na delegacia”, desabafou a mulher no vídeo, enquanto chorava. Ela também relatou ter presenciado funcionários rindo de sua situação, o que intensificou ainda mais seu sentimento de desamparo e desrespeito. O relato ressoa com a experiência de muitos consumidores que se sentem ignorados pelas empresas de serviços essenciais.
A Resposta da Concessionária e o Contexto da Revolta
Em resposta ao ocorrido, a Equatorial Piauí emitiu uma nota oficial. A empresa afirmou que, embora respeite o direito de manifestação dos cidadãos, condena veementemente os danos causados ao seu patrimônio.
A concessionária destacou a importância de buscar canais de diálogo e resolução pacífica, apesar da gravidade da situação enfrentada pela cliente.
Testemunhas presentes no local, que preferiram não se identificar, informaram à imprensa local que a mulher é cozinheira e depende da energia elétrica para preparar e vender refeições, o que agrava significativamente o impacto da interrupção do serviço em sua vida e sustento. A falta de luz por tanto tempo não apenas prejudicou seu conforto, mas também comprometeu sua fonte de renda, transformando a situação em uma questão de sobrevivência econômica.
O episódio acende um alerta sobre a necessidade de maior agilidade e eficácia na resolução de problemas relacionados a serviços básicos, especialmente em casos que afetam diretamente a subsistência dos cidadãos.

