Influenciadora havia sido acionada por suposta difamação após fala sobre campanha eleitoral.
O Ministério Público do Rio de Janeiro rejeitou a queixa-crime do PT contra a cantora Jojo Todynho por suposta difamação, alegando falta de justa causa. A decisão marca uma vitória inicial para a influenciadora.
O Ministério Público do Rio de Janeiro rejeitou a queixa-crime apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra a cantora e influenciadora Jordana Menezes, conhecida como Jojo Todynho, na terça-feira, 21 de outubro. Esta decisão representa uma primeira vitória para a artista na disputa judicial que trava com a legenda.
A ação do PT teve início após Jojo Todynho afirmar, durante um podcast, ter recebido uma oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. O partido alegou que a declaração configurava difamação, levando a influenciadora à justiça.
Contudo, o Ministério Público estadual do Rio de Janeiro avaliou que não havia elementos suficientes para o prosseguimento da ação penal. O órgão considerou a queixa-crime “inepta” e sem “justa causa” para ser recebida. Em sua análise, o MP pontuou que a fala atribuída à cantora era “genérica” e não mencionava de forma explícita o PT ou suas lideranças, o que inviabilizaria a acusação de difamação nos termos apresentados.
Diante da manifestação do Ministério Público, a palavra final agora cabe à justiça do Rio de Janeiro. Será o judiciário que decidirá se acolherá ou não a recomendação do órgão para arquivar a queixa-crime movida pelo PT contra Jojo Todynho, definindo o desfecho desta fase do processo.
