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Lagosta, bebida e carne nobre: Polícia Civil desarticula esquema de furtos em Santos

A Polícia Civil de Santos desarticulou um esquema de comércio clandestino de luxo, prendendo um homem e apreendendo lagostas, carnes nobres e bebidas importadas.

Operação culminou na prisão de um homem e na apreensão de produtos de luxo avaliados em R$ 6 mil, após três meses de investigação sobre comércio clandestino.

A Polícia Civil de Santos desarticulou um esquema de comércio clandestino de luxo, prendendo um homem e apreendendo lagostas, carnes nobres e bebidas importadas.

A Polícia Civil de Santos, no litoral de São Paulo, desarticulou um complexo esquema de comércio clandestino de mercadorias furtadas nesta quarta-feira (29/10). A operação, resultado de uma investigação minuciosa que se estendeu por mais de três meses, culminou na prisão em flagrante de um homem de 30 anos.

A ação policial revelou uma rede sofisticada dedicada à subtração e revenda de produtos de alto valor agregado.

Na residência de um dos suspeitos, que funcionava como ponto central de armazenamento, os policiais encontraram uma vasta gama de itens de luxo e alimentos premium. Entre os produtos apreendidos estavam carnes nobres, queijos finos, azeites importados, caudas de lagosta e diversas bebidas de marcas estrangeiras. Nenhum dos itens possuía nota fiscal ou qualquer comprovação de origem lícita. O valor total das mercadorias foi estimado em aproximadamente R$ 6 mil.

A Estrutura do Esquema Clandestino

As investigações aprofundadas permitiram às autoridades mapear a intrincada organização criminosa. O esquema era composto por três núcleos independentes, cada um com funções bem definidas.

O primeiro, de caráter operacional, era responsável por realizar os furtos dos produtos em supermercados e empórios da região. O segundo núcleo atuava no transporte dessas mercadorias, garantindo que chegassem ao destino final.

Por fim, o terceiro núcleo era encarregado do armazenamento, catalogação e, crucialmente, da comercialização dos itens. A clientela visada era majoritariamente elitizada, atraída pelos preços “mais atrativos” oferecidos no mercado clandestino.

Este modelo de negócio ilícito evidencia a demanda por produtos de luxo a custos reduzidos, alimentando a cadeia de furtos.

Além das mercadorias e equipamentos diretamente utilizados na operação do esquema, a Polícia Civil também apreendeu dois aparelhos celulares e uma pequena porção de maconha, pesando 3 gramas. O investigado admitiu que a substância entorpecente era destinada ao seu próprio consumo.

A operação foi coordenada pela delegada titular Lígia Christina Villela, à frente do 3º Distrito Policial de Santos, reforçando o compromisso das forças de segurança no combate ao crime organizado e à receptação.

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