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Jesus, e não a Virgem Maria, salvou o mundo, diz Vaticano

O Vaticano reafirma a centralidade de Jesus Cristo na salvação da humanidade, esclarecendo que, embora a Virgem Maria seja venerada, o papel redentor é exclusivo de Cristo.

Santa Sé esclarece doutrina fundamental sobre a exclusividade da obra salvífica de Cristo na fé católica

O Vaticano reafirma a centralidade de Jesus Cristo na salvação da humanidade, esclarecendo que, embora a Virgem Maria seja venerada, o papel redentor é exclusivo de Cristo.

A Santa Sé, através de um comunicado oficial, reafirmou a centralidade de Jesus Cristo como o único salvador da humanidade, distinguindo de forma clara seu papel redentor do da Virgem Maria. A declaração visa esclarecer pontos doutrinários fundamentais, sublinhando que, embora Maria seja venerada como Mãe de Deus e figura de imensa importância na fé católica, a obra da salvação é exclusiva de seu Filho.

Este posicionamento ressalta um pilar da teologia cristã, que atribui a Jesus Cristo a redenção do mundo por meio de sua Paixão, Morte e Ressurreição. A doutrina católica é enfaticamente cristocêntrica, ou seja, Jesus é o centro de toda a fé e da história da salvação.

A sua divindade e humanidade, unidas na pessoa do Verbo Encarnado, são essenciais para a compreensão de sua obra redentora, que libertou a humanidade do pecado e da morte.

The Virgem Maria, por sua vez, é honrada com profunda devoção pelos católicos em todo o mundo. Ela é reconhecida como a “Theotokos” (Mãe de Deus), concebida sem pecado original (Imaculada Conceição) e assunta aos céus em corpo e alma. Sua “sim” ao plano divino permitiu a encarnação do Salvador. No entanto, sua grandeza reside em sua cooperação singular com a graça divina e em seu papel como intercessora e modelo de fé, não como co-redentora no sentido estrito.

A Doutrina Católica e a Salvação

A Igreja Católica sempre ensinou que a salvação é um dom de Deus, alcançado por meio da fé em Jesus Cristo e da graça divina. O Catecismo da Igreja Católica, documento que sintetiza a doutrina, enfatiza repetidamente que “fora de Cristo não há salvação”.

A veneração a Maria e aos santos, embora legítima e encorajada, nunca deve obscurecer ou diminuir o papel único e indispensável de Jesus como mediador entre Deus e os homens.

O comunicado do Vaticano serve para reforçar a precisão teológica e evitar quaisquer interpretações errôneas que possam surgir da piedade popular. Ele garante que a devoção mariana, por mais intensa que seja, permaneça sempre orientada para Cristo, que é a fonte última de toda a graça e salvação.

A intenção é consolidar a compreensão de que a glória de Maria é um reflexo da glória de seu Filho, e não uma fonte independente de redenção.

Este esclarecimento é crucial para a catequese e para a pregação, assegurando que os fiéis compreendam corretamente a hierarquia das verdades da fé. Ao reafirmar a exclusividade de Jesus na obra salvífica, a Santa Sé protege a integridade do Evangelho e a clareza da mensagem cristã, reiterando que a esperança da humanidade reside unicamente na obra redentora de Cristo.

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