Segundo o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, a gestão Trump busca colaboração do setor privado e de fundos soberanos para dobrar a ajuda financeira à Argentina.
Os Estados Unidos projetam elevar para US$ 40 bilhões a ajuda financeira à Argentina, visando fortalecer a economia do país sul-americano.
Os Estados Unidos estudam elevar para US$ 40 bilhões o pacote de ajuda financeira à Argentina. Segundo declarações do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, nesta quarta-feira (15), a gestão de Donald Trump busca colaboração do setor privado e de fundos soberanos para dobrar o auxílio financeiro ao país sul-americano.
Bessent detalhou que está sendo planejada uma linha de crédito de US$ 20 bilhões, que complementaria uma linha de swap já existente, com o envolvimento de bancos privados e fundos soberanos. O secretário chamou esse segundo pacote de “uma solução do setor privado”.
Na semana anterior, Bessent anunciou que os Estados Unidos compraram diretamente pesos argentinos e finalizaram uma estrutura de swap cambial de US$ 20 bilhões com o Banco Central da Argentina para auxiliar o governo do presidente Javier Milei. Esse acordo havia sido acertado durante a visita de Milei à Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no final de setembro.
Na terça-feira (14), Milei foi recebido na Casa Branca por Trump, que condicionou a continuidade da ajuda ao sucesso eleitoral de Milei. Trump enfatizou que não permitirá que recursos dos contribuintes americanos sejam desperdiçados caso Milei sofra derrotas eleitorais, referindo-se à eleição presidencial de 2027 e às eleições legislativas de meio de mandato, que serão realizadas no próximo dia 26. Trump expressou apoio ao trabalho de Milei e manifestou confiança em seu sucesso nas urnas.
