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Temos que defender a América do Sul, diz Amorim sobre operação de Trump perto da Venezuela

Celso Amorim defende a América do Sul, alertando para o risco de conflito próximo à fronteira brasileira devido à operação militar dos EUA na Venezuela.

Assessor especial da Presidência alerta para risco de conflito na fronteira brasileira devido à presença militar dos EUA na região venezuelana.

Celso Amorim defende a América do Sul, alertando para o risco de conflito próximo à fronteira brasileira devido à operação militar dos EUA na Venezuela.

Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República e um dos mais experientes diplomatas brasileiros, enfatizou a urgência de o Brasil adotar uma postura de defesa robusta da América do Sul. A declaração foi feita em meio à crescente tensão regional, impulsionada pela crise política na Venezuela e pela intensificação das operações militares dos Estados Unidos nas proximidades do território venezuelano.

Amorim, reconhecido por sua vasta experiência como ex-chanceler, sublinhou a necessidade de buscar um “equilíbrio” na região, alertando para o perigo iminente de um conflito que poderia se deflagrar muito próximo às fronteiras brasileiras.

A preocupação central de Amorim reside na proximidade geográfica do potencial foco de instabilidade. “Nós temos que defender a América do Sul. Nós vivemos aqui”, afirmou ele na noite da última quinta-feira, dia 6. O conselheiro internacional do presidente Lula destacou a peculiaridade da posição brasileira, que compartilha fronteiras com dez países sul-americanos. Essa realidade geográfica transforma qualquer escalada de tensões em um assunto de segurança nacional direta, e não apenas uma questão humanitária ou geopolítica distante.

Implicações Regionais e a Posição Brasileira

A operação militar norte-americana, embora não detalhada na fala de Amorim, é vista como um fator de desestabilização que exige uma resposta coordenada dos países da região. A defesa da soberania e da integridade territorial dos vizinhos, neste contexto, torna-se uma extensão da própria segurança brasileira.

A postura defendida por Amorim sugere uma diplomacia ativa e vigilante, capaz de mediar conflitos e dissuadir intervenções externas que possam comprometer a paz e a estabilidade regional.

Historicamente, o Brasil tem desempenhado um papel de liderança na busca por soluções pacíficas para as crises sul-americanas, priorizando o diálogo e a não-intervenção. A fala de Celso Amorim reforça essa tradição, ao mesmo tempo em que sinaliza uma possível elevação do tom diplomático diante de cenários que ameacem a segurança coletiva do continente.

A complexidade da situação venezuelana, somada à presença militar de uma potência extrarregional, exige cautela e firmeza na articulação de uma estratégia de defesa comum.

A preocupação com a segurança da fronteira e a estabilidade regional é um tema recorrente na política externa brasileira. A declaração de Amorim serve como um lembrete da responsabilidade do Brasil em salvaguardar os interesses da América do Sul, promovendo a cooperação e resistindo a qualquer movimento que possa desestabilizar a região.

O debate sobre a melhor forma de defender esses interesses e garantir a paz no continente continua sendo uma prioridade para o governo brasileiro.

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