Vereadora denuncia o caso como intolerância religiosa após vídeos mostrarem estudantes sendo criticados.
A direção de um colégio em Curitiba orientou alunos a interromperem seus momentos de oração nos intervalos, gerando debates sobre liberdade religiosa.
Em Curitiba, alunos do Colégio Estadual São Paulo Apóstolo foram orientados a interromper seus momentos de oração durante os intervalos das aulas, conforme denúncia apresentada nesta segunda-feira (6). A vereadora Delegada Tathiana Guzella (União) classificou a situação como intolerância religiosa durante uma sessão na Câmara Municipal.
De acordo com a vereadora, os estudantes se reuniam espontaneamente no pátio da escola, situada no bairro Uberaba. A controvérsia ganhou força após a divulgação de vídeos nas redes sociais, onde uma aluna declarou que “os evangélicos têm que ser exterminados”, o que, segundo Guzella, configura apologia ao crime.
Ainda segundo a parlamentar, cerca de 70 alunos participavam dos momentos de oração. Ela anunciou que levará o caso formalmente às autoridades. A vereadora também apresentou uma Moção de Apoio à liberdade religiosa, que foi aprovada na Câmara.
Pais de alunos defenderam os estudantes, com uma mãe relatando que as orações trouxeram “esperança, amor e acolhimento” a jovens que estavam “perdidos”. As famílias solicitaram anonimato por receio de represálias dentro da escola, segundo informações da Câmara de Curitiba.