PUBLICIDADE

Secretário de Segurança do RJ: ‘Policiais estavam sendo atacados’

O secretário de Segurança do RJ, Victor Santos, afirmou que policiais foram atacados em megaoperação, indicando que rajadas foram de criminosos, não da polícia.

Victor Santos refuta uso de rajadas por agentes e atribui disparos automáticos a criminosos em megaoperação.

O secretário de Segurança do RJ, Victor Santos, afirmou que policiais foram atacados em megaoperação, indicando que rajadas foram de criminosos, não da polícia.

Em uma entrevista concedida à Rádio BandNews FM, com a participação do jornalista Rodolfo Schneider, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos, trouxe à tona detalhes cruciais sobre os confrontos ocorridos durante a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha. Santos refutou veementemente a ideia de que as forças policiais teriam utilizado armamento de rajada, afirmando que as características dos disparos ouvidos nos vídeos indicam o contrário.

Segundo o secretário, as armas utilizadas pelos policiais não possuem a capacidade de tiro em rajada, operando apenas com disparos intermitentes. Ele enfatizou que a análise dos áudios dos confrontos revelou a presença de “estampidos diferentes”, que seriam característicos de modelos de pistola como a AK-47 – armamento não empregado pelas forças de segurança do estado. Essa distinção é fundamental para esclarecer a dinâmica dos tiroteios e a origem dos disparos automáticos.

A Dinâmica do Confronto e a Análise dos Áudios

As imagens obtidas com exclusividade pela BandNews TV mostram o início dos confrontos em uma área de mata, um cenário comum em operações de grande porte em comunidades. Nesses vídeos, é possível ouvir claramente a intensa troca de tiros.

A interpretação de Victor Santos é que os disparos em rajada partiam dos criminosos, que estavam em uma posição de ataque constante contra os agentes.

Essa narrativa do secretário reforça a tese de que os policiais estavam sob cerco e respondendo a uma agressão contínua por parte de grupos de traficantes. A distinção entre o tipo de armamento e o padrão de tiro é um ponto chave na defesa da atuação policial, buscando desmistificar acusações de uso indiscriminado de força ou armamento inadequado.

A declaração visa solidificar a percepção de que a ação foi uma resposta direta à violência imposta pelos criminosos.

A fala de Victor Santos à BandNews FM busca não apenas esclarecer os fatos, mas também contextualizar a complexidade das operações em áreas conflagradas do Rio de Janeiro. Ao destacar a natureza do armamento e a dinâmica do ataque, o secretário procura validar a postura dos agentes de segurança, que frequentemente enfrentam críticas e escrutínio público após grandes operações.

Leia mais

Rolar para cima