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Vaticano veta termo ‘corredentora’ para Virgem Maria em decreto do Papa Leão XIV

Vaticano, em decreto do Papa Leão XIV, veta 'corredentora' para Virgem Maria. A Igreja reafirma Jesus Cristo como único redentor, protegendo a clareza da fé.

Publicado nesta terça-feira (4/11), o documento reafirma Jesus Cristo como o único redentor da humanidade.

Vaticano, em decreto do Papa Leão XIV, veta 'corredentora' para Virgem Maria. A Igreja reafirma Jesus Cristo como único redentor, protegendo a clareza da fé.

O Vaticano, por meio de um decreto aprovado pelo Papa Leão XIV e publicado nesta terça-feira (4/11), reafirmou oficialmente que Jesus Cristo é o único redentor da humanidade. A decisão proíbe o uso do termo “corredentora” para a Virgem Maria, buscando eliminar interpretações que possam gerar equívocos sobre a fé cristã e o papel central de Cristo na salvação.

O documento, intitulado Mater Populi Fidelis (Mãe do Povo Fiel), foi elaborado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, o órgão responsável por zelar pela integridade da doutrina católica. Sua publicação encerra uma discussão teológica que se arrastava por décadas dentro da Igreja, oferecendo uma diretriz clara sobre a mariologia.

Clareza Doutrinária e o Papel de Maria

O texto adverte que a utilização da palavra “corredentora” pode “criar confusão e desequilíbrio” na compreensão da fé. Segundo o Dicastério, o termo sugere uma participação direta e ativa de Maria na obra da redenção da humanidade, o que, de acordo com a teologia católica, contraria o papel único e exclusivo de Jesus Cristo como salvador.

A intenção do Vaticano é preservar a clareza da fé e evitar desvios do sentido central da salvação cristã, que é obra de Cristo. O documento ressalta que, embora a Virgem Maria seja venerada como Mãe de Deus e exemplo de fé, sua posição não deve ser equiparada à de Cristo.

Além disso, o decreto alerta para o perigo de uma “mariolatria”, uma devoção excessiva à figura de Maria que, ao invés de honrá-la em sua verdadeira dimensão, a colocaria em uma posição de igualdade com Jesus, distorcendo a hierarquia e o foco da adoração cristã. A Igreja busca, assim, garantir que a devoção mariana permaneça dentro dos limites da sã doutrina.

A medida reforça a centralidade de Jesus Cristo como único mediador entre Deus e os homens, consolidando a compreensão da redenção como um ato singular e insubstituível.

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