Achado no Médio Solimões é considerado um dos mais importantes da arqueologia amazônica
Pesquisadores do Instituto Mamirauá, em colaboração com a comunidade do Médio Solimões, no Amazonas, descobriram sete urnas funerárias com ossos humanos, um achado histórico.
O Instituto Mamirauá, em colaboração com a comunidade local, confirmou em janeiro a descoberta de sete urnas funerárias contendo ossos humanos na região do Médio Solimões, no Amazonas. Este achado é classificado por pesquisadores como um dos mais significativos na arqueologia amazônica.
A revelação teve início de forma inusitada quando um morador da área recebeu imagens de uma árvore que havia caído, expondo em suas raízes dois grandes vasos de cerâmica. O cidadão, ao se deparar com a cena, compartilhou a informação com um padre, que prontamente acionou os arqueólogos da instituição.
Dando prosseguimento à investigação, os especialistas do Instituto Mamirauá se deslocaram para a localidade. Trabalhando em conjunto com os habitantes, eles conseguiram localizar um total de sete vasos, confirmando a presença de vestígios humanos em seu interior. A análise preliminar sugere que essas estruturas eram utilizadas como urnas funerárias, indicando práticas ancestrais na região.
A importância da descoberta reside na compreensão de antigas culturas e rituais na Amazônia, revelando mais sobre a história e os povos que habitaram a área por séculos. As imagens que documentam o trabalho no local são creditadas aos arqueólogos Márcio Amaral e Geórgea Holanda, além do próprio Instituto Mamirauá.

