Jornalista Acir Filló revela detalhes inéditos sobre a participação de Suzane von Richthofen no assassinato de seus pais, segundo Cristian Cravinhos.
Jornalista Acir Filló revela detalhes chocantes do crime Richthofen, com Cristian Cravinhos alegando que Suzane desferiu os golpes finais na mãe.
O jornalista e ex-prefeito Acir Filló, autor do livro “Diário de Tremembé – O Presídio dos Famosos”, trouxe à tona novos e chocantes detalhes sobre o emblemático caso Richthofen. Em entrevista ao Metrópoles, Filló revelou relatos impactantes que teriam sido feitos diretamente por Cristian Cravinhos, um dos condenados pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, em 2002.
As informações sugerem uma participação ainda mais ativa e fria de Suzane no crime.
Segundo o depoimento de Cristian Cravinhos a Filló, após os golpes iniciais desferidos por Daniel Cravinhos, que resultaram na morte de Manfred von Richthofen, a mãe, Marise, ainda estaria viva. “A Suzane foi verificar se os pais realmente estavam mortos e constatou que a mãe não estava. Nas palavras de Cristian, ela pegou o porrete e deu os últimos golpes fatais”, detalhou o autor do livro. Este relato adiciona uma camada de brutalidade à já conhecida história e aponta para uma premeditação e ação direta de Suzane na finalização do assassinato de sua própria mãe.
A Frieza Após o Crime
Acir Filló também narrou um segundo episódio que sublinha a alegada frieza de Suzane. Cristian Cravinhos, abalado após o crime, teria tentado se desculpar com Suzane, comprando flores brancas para ela.
Ao abraçá-la para entregar as flores, a resposta de Suzane teria sido estarrecedora: “Eu não preciso de flores, você me deu o que eu queria. Você me deu a nova vida, eu estou feliz”.
Cristian, segundo Filló, ficou “estarrecido com essa demonstração de frieza”.
Esses depoimentos foram colhidos por Acir Filló durante o período em que ele esteve detido na Penitenciária de Tremembé, conhecida como a “prisão dos famosos”, por condenação em caso de corrupção. Sua experiência e acesso a figuras notórias do sistema prisional resultaram no livro, que, no entanto, teve sua circulação proibida por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Os relatos de Cristian Cravinhos, agora tornados públicos por Filló, reacendem o debate sobre a real profundidade da participação de Suzane von Richthofen no assassinato de seus pais. As novas informações, se confirmadas, pintam um quadro ainda mais sombrio da jovem que chocou o país há mais de duas décadas, reforçando a imagem de uma mente calculista e desprovida de remorso.
A revelação traz à tona a complexidade e os contornos psicológicos de um dos crimes mais notórios da história brasileira.
