Incidente na Torre dei Conti, que estava em reforma, mobiliza equipes de resgate e autoridades.
Parte da histórica Torre dei Conti, próxima ao Coliseu em Roma, desabou nesta segunda-feira, ferindo três trabalhadores e mobilizando equipes de resgate.
Uma parte da histórica Torre dei Conti, uma edificação de 29 metros de altura localizada nas proximidades do icônico Coliseu em Roma, desabou parcialmente nesta segunda-feira, dia 3 de novembro. O incidente, ocorrido enquanto a torre passava por reformas, resultou em três trabalhadores feridos, desencadeando uma rápida mobilização de equipes de emergência na capital italiana.
A Torre dei Conti, cuja construção data de 1203 e foi posteriormente ampliada pelo Papa Inocêncio III para sua família, os Condes de Segni, é um marco arquitetônico da cidade. O colapso se deu em dois momentos distintos, intensificando a complexidade das operações de resgate.
Inicialmente, parte da estrutura cedeu, e durante os esforços dos bombeiros para socorrer os primeiros atingidos, um novo desabamento ocorreu, deixando um trabalhador soterrado.
Até o momento, a polícia confirmou que três pessoas ficaram feridas. Duas delas foram resgatadas e estão recebendo atendimento, enquanto a terceira ainda se encontra presa no primeiro andar da torre, sob os escombros. Bombeiros e policiais estão empenhados na delicada operação de salvamento, utilizando equipamentos especializados para acessar o trabalhador retido e garantir a segurança da área.
Mobilização de Autoridades e Isolamento da Área
A cena do desabamento foi prontamente isolada pelas forças de segurança para facilitar o trabalho das equipes de resgate e prevenir novos acidentes. A gravidade do ocorrido atraiu a atenção de importantes figuras públicas, incluindo o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, o ministro da Cultura, Alessandro Giuli, e os chefes da Superintendência Capitolina, que se deslocaram ao local para acompanhar a situação de perto e coordenar as ações.
Imagens do incidente, cedidas pelo brasileiro Claudio Fernandes, mostram uma coluna de fumaça erguendo-se após o desmoronamento, evidenciando a força do impacto. A estrutura já havia sido alvo de despejos anteriores devido à ocupação ilegal de imóveis em seu complexo, o que levanta questões sobre a manutenção e fiscalização de patrimônios históricos em reforma.
A investigação sobre as causas exatas do desabamento está em andamento, buscando esclarecer se falhas estruturais, de projeto ou na execução da reforma contribuíram para a tragédia.
