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Tarcísio pede desculpas por fala sobre metanol e Coca-Cola

Tarcísio de Freitas se desculpou por uma "brincadeira" feita durante coletiva sobre casos de intoxicação por metanol em SP. Ele pediu perdão às famílias e comerciantes.

Governador de SP reconheceu "brincadeira" infeliz durante coletiva sobre intoxicação por metanol e pediu perdão às famílias e comerciantes.

Tarcísio de Freitas se desculpou por uma "brincadeira" feita durante coletiva sobre casos de intoxicação por metanol em SP. Ele pediu perdão às famílias e comerciantes.

Após repercussão negativa, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (7) para se desculpar por um comentário feito durante uma coletiva sobre os casos de intoxicação por metanol. O governador reconheceu que sua fala, na qual minimizou a adulteração de bebidas ao mencionar a Coca-Cola, foi inadequada diante da gravidade da situação.

Tarcísio de Freitas expressou seu arrependimento e pediu perdão às famílias que perderam entes queridos, aos comerciantes prejudicados e a todos que esperam uma ação firme do governo. Ele admitiu que errou ao fazer uma “brincadeira para descontrair”, que foi mal interpretada e que não cabia no momento. O governador também mencionou as diversas medidas que o governo está tomando para combater a falsificação de bebidas, como o convênio com o setor privado, a destruição de produtos de origem duvidosa e o aperfeiçoamento da logística reversa de garrafas.

O estado de São Paulo concentra a maior parte dos casos de intoxicação por metanol no país, com 18 confirmações, 158 em investigação e 3 óbitos confirmados, de acordo com o último boletim divulgado. As autoridades trabalham com duas hipóteses principais sobre a origem do metanol nas bebidas: uso para higienização de garrafas reaproveitadas ou adição intencional para aumentar o volume de bebidas falsificadas. A perícia confirmou a presença de metanol em bebidas de duas distribuidoras no estado. Mais de 7 mil garrafas suspeitas foram recolhidas durante fiscalizações.

O governador informou que solicitará à Justiça a destruição de garrafas, rótulos e outros materiais apreendidos. Ele e o secretário da Segurança Pública descartaram o envolvimento de facções criminosas, argumentando que o negócio é pouco lucrativo em comparação com o tráfico de drogas. As autoridades orientam a população a desconfiar de preços muito baixos, comprar apenas em locais conhecidos e verificar se as garrafas têm lacre e selo fiscal. Em caso de sintomas, a recomendação é procurar atendimento médico imediato e informar a origem da bebida para ajudar na investigação.

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