Governador de SP defende equiparar crime organizado a terrorismo para endurecer combate às facções no país.
Tarcísio de Freitas (Republicanos) defende classificar o crime organizado como terrorismo, visando fortalecer o combate às facções e endurecer penas.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a defender nesta quinta-feira a classificação do crime organizado como terrorismo. A proposta, segundo ele, é uma medida crucial para intensificar o combate às facções que atuam no Brasil, visando endurecer penas e aumentar o custo da criminalidade.
Freitas argumentou que “não vai haver país forte quando o crime organizado está governando”, citando as ações do PCC em São Paulo, em 2006, como um exemplo direto de terrorismo.
As declarações ocorreram durante a participação de Tarcísio, por chamada de vídeo, em uma reunião de governadores de direita. O encontro ganhou relevância na esteira da megaoperação realizada no Rio de Janeiro na terça-feira anterior, que resultou na morte de 121 pessoas em confrontos com alvos do Comando Vermelho. O governador paulista elogiou a atuação das autoridades fluminenses e lamentou a perda de policiais envolvidos, colocando os agentes de segurança de São Paulo à “completa disposição” do Rio para apoio e colaboração.
Reforço na Segurança Pública Paulista
Aproveitando a plataforma da reunião, Tarcísio de Freitas também destacou os avanços e as iniciativas de sua própria gestão na área de segurança pública em São Paulo. Ele mencionou o enfrentamento rigoroso da Cracolândia, o combate ao crime organizado no setor de transportes e combustíveis, e a desarticulação de esquemas de lavagem de dinheiro que utilizavam fintechs e lojas de brinquedos, entre outros.
Essas ações, segundo ele, demonstram um compromisso firme com a ordem e a segurança dos cidadãos.
A defesa de Tarcísio por mudanças legislativas que equiparem o crime organizado ao terrorismo reflete uma postura de tolerância zero contra grupos criminosos. A proposta busca fornecer ferramentas legais mais robustas para as forças de segurança, permitindo uma resposta mais contundente e eficaz contra a escalada da violência e a influência das facções no território nacional.

