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Substituto do Cimento: Argamassa Polimérica Promete Revolucionar Obras com Economia e Agilidade

Um substituto inovador do cimento, a argamassa polimérica, promete transformar canteiros, gerando até 30% de economia e maior produtividade na alvenaria.

Tecnologia de argamassa polimérica ganha espaço em canteiros, oferecendo redução de custos e otimização de tempo, mas exige aplicação técnica rigorosa.

Um substituto inovador do cimento, a argamassa polimérica, promete transformar canteiros, gerando até 30% de economia e maior produtividade na alvenaria.

A busca por eficiência e redução de custos na construção civil tem impulsionado o desenvolvimento de novas tecnologias. Entre elas, a argamassa polimérica se destaca como um promissor substituto do cimento em diversas aplicações, prometendo economizar até 30% e revolucionar a rotina de canteiros de obras com rapidez, limpeza e menor custo de mão de obra.

Na prática, a argamassa polimérica é um material pronto para uso, fornecido em bisnagas ou baldes, que dispensa a mistura tradicional de cimento, cal e areia. Sua aplicação direta nos blocos e tijolos agiliza o processo de assentamento em alvenaria de vedação, transformando a operação em algo mais limpo, enxuto e repetível, o que explica o crescente interesse de construtoras e equipes de obra.

Vantagens Operacionais e Econômicas

A principal vantagem operacional do substituto do cimento é sua capacidade de multiplicar a produtividade da equipe de alvenaria. Ao eliminar o tempo gasto com preparo manual, transporte de massa e limpeza de betoneiras, o pedreiro pode se concentrar quase exclusivamente no assentamento.

Estudos indicam que um profissional experiente pode se tornar até três vezes mais produtivo, reduzindo em mais de 50% o tempo necessário para levantar paredes equivalentes e impactando diretamente o custo da mão de obra.

Além da produtividade direta, a argamassa polimérica atua sobre uma série de custos indiretos. Desaparece a demanda por betoneiras e seus gastos de energia, o que torna o canteiro mais enxuto e seguro.

Há também uma significativa redução na área de estocagem, já que sacos de cimento e pilhas de areia são substituídos por volumes menores e mais organizados do material em bisnagas, diminuindo perdas e retrabalho.

Comparativos práticos ilustram a economia: para erguer 2 metros quadrados de parede, a argamassa tradicional consome cerca de 60 quilos de material, enquanto a polimérica utiliza aproximadamente 3 quilos. Em um cenário de 200 metros quadrados de parede, estimativas apontam uma economia de cerca de 33%, caindo de 9 mil para aproximadamente 6 mil reais no custo total de material e mão de obra.

É fundamental ressaltar que o substituto do cimento não foi concebido para todas as funções da obra. A argamassa polimérica é permitida exclusivamente em alvenaria de vedação – paredes internas ou externas sem função estrutural.

É expressamente proibida em elementos estruturais como vigas, pilares, lajes e fundações, bem como na etapa de reboco, onde as soluções convencionais de concreto e argamassa com desempenho estrutural comprovado continuam sendo essenciais. O uso fora dos limites indicados compromete seriamente a segurança da edificação.

Do ponto de vista normativo, a ABNT NBR 16590 estabelece critérios de qualidade e condições de uso para argamassas poliméricas, garantindo seu desempenho em aderência e durabilidade. A segurança da edificação permanece vinculada à responsabilidade do engenheiro ou arquiteto, que deve avaliar a adequação do material ao projeto e formalizar sua adoção na ART ou RRT, assegurando o cumprimento das normas técnicas e a capacitação das equipes de execução.

Em última instância, o substituto do cimento não elimina a necessidade de engenharia de qualidade, mas oferece uma ferramenta adicional para quem busca construir com mais eficiência e menos desperdício.

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