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STF: prova citada pela PGR não consta nos autos, diz Alexandre de Moraes

Alexandre de Moraes admitiu que um documento citado pela PGR não está nos autos durante julgamento do núcleo 4, que acusa propagação de informações falsas.

Ministro do STF reconheceu a ausência de um documento mencionado pela Procuradoria-Geral da República durante o julgamento do núcleo 4.

Alexandre de Moraes admitiu que um documento citado pela PGR não está nos autos durante julgamento do núcleo 4, que acusa propagação de informações falsas.

Durante o julgamento do núcleo 4 nesta terça-feira (14), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reconheceu que um documento citado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em alegações finais não está presente nos autos do processo. O núcleo 4 é acusado pela PGR de disseminar informações falsas, especialmente sobre as urnas eletrônicas, como parte de um plano para um possível golpe de Estado no Brasil.

O advogado Zoser Araújo, que representa o major da reserva do Exército, Ângelo Denicoli, foi quem inicialmente apontou a ausência do documento durante sua argumentação. Segundo ele, o documento em questão, que supostamente comprovaria a participação de seu cliente no grupo de WhatsApp “Eleições 2022”, não foi incluído nos autos.

Moraes confirmou a informação após a fala do advogado, admitindo que a PGR não solicitou o compartilhamento da PET 13299, que conteria a prova. No núcleo 1 da mesma acusação, o STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos de prisão.

Ademais, o ministro Alexandre de Moraes enfrenta acusações de abuso de poder e violações ao devido processo legal, mas nega as alegações. O governo dos Estados Unidos, no entanto, discorda e sancionou Moraes sob a Lei Magnitsky, alegando violação de direitos humanos. O ex-assessor de Moraes, Eduardo Tagliaferro, também o acusa de perseguição política, o que é negado pelo ministro, que afirma que todos os seus atos são regulares e constam nos autos.

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