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Riedel ordena e novo grupo de trabalho vai desafogar demanda reprimida na Deam

n n Após uma série de reuniões e procura por melhorias no atendimento da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), um 'Grupo de Trabalho' foi criado para desafogar a demanda reprimida de boletins de ocorrência que não tiveram desfecho ou não tiveram abertura de inquérito em Campo Grande – são quase 6 mil registros […]

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Após uma série de reuniões e procura por melhorias no atendimento da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), um 'Grupo de Trabalho' foi criado para desafogar a demanda reprimida de boletins de ocorrência que não tiveram desfecho ou não tiveram abertura de inquérito em Campo Grande – são quase 6 mil registros parados.

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O objetivo do grupo é aperfeiçoar o atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar. A medida visa promover maior eficiência e celeridade na apuração dos crimes contra a mulher.

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No programa Roda Viva, da TV Cultura, o governador Eduardo Riedel já havia admitido uma "falha" por parte do Estado em relação à condução de um caso de violência doméstica, que se consumou em feminicídio – caso Vanessa Ricarte.

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"Precisamos compreender profundamente o que aconteceu, aí sim abrir uma investigação na Polícia Civil para apurar o ocorrido, para poder definir as responsabilidades, procurar um caminho de correção que não está exclusivamente na mão do Executivo", disse Riedel, durante o programa.

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A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (20), e explica que o propósito do grupo é realizar levantamento e análise dos 'b.os' registrados na especializada sem instauração de procedimento ou com providências pendentes.

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Além disso, haverá a necessidade de identificar casos que precisam de reavaliação ou complementação de medidas adotadas. Propor medidas e fluxos de trabalho para otimizar e garantir a celeridade na tramitação dos procedimentos também está na proposta de trabalho do novo grupo.

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O Grupo de Trabalho terá um prazo de 90 dias, podendo ser estendido, para concluir os trabalhos e os coordenadores deverão apresentar relatórios quinzenais referentes a evolução dos trabalhos e resultados alcançados.

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O delegado-geral da Polícia Civil, Lupersio Degerone Lúcio, destacou a importância da iniciativa: "Este grupo de trabalho representa nosso compromisso em garantir um atendimento cada vez mais qualificado e eficiente às mulheres vítimas de violência. Buscamos aprimorar nossos procedimentos e fluxos de trabalho para que possamos oferecer um serviço de excelência, com a celeridade e a sensibilidade que esses casos exigem".

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