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A revolução no campo que está tornando a cerveja brasileira mais competitiva

A cevada brasileira vive uma revolução impulsionada por tecnologia e parcerias, tornando a cerveja nacional mais competitiva e sustentável. Produtores gaúchos são chave.

Parcerias entre indústria e produtores rurais, com o apoio de tecnologia e pesquisa, impulsionam a qualidade e a produtividade da cevada nacional no Rio Grande do Sul.

A cevada brasileira vive uma revolução impulsionada por tecnologia e parcerias, tornando a cerveja nacional mais competitiva e sustentável. Produtores gaúchos são chave.

O setor cervejeiro brasileiro, um dos maiores do mundo, tem seu alicerce fundamental fincado nas lavouras de cevada, especialmente na região norte do Rio Grande do Sul. É dessas terras férteis que emerge grande parte do grão essencial para a produção da cerveja mais consumida no país.

Uma verdadeira revolução silenciosa, impulsionada por tecnologia de ponta, pesquisa agronômica e uma colaboração estratégica entre produtores rurais e a indústria, está redefinindo a competitividade da cevada nacional.

Graças a investimentos contínuos em inovação, a cevada brasileira tem alcançado níveis de qualidade e produtividade sem precedentes. Um marco recente é o desenvolvimento de uma nova cultivar, que se destaca por ser 16% mais produtiva e significativamente mais resistente a diversas doenças que historicamente afetam a cultura.

Essa evolução não só garante maior rendimento por hectare para os agricultores, mas também minimiza perdas, tornando o cultivo mais seguro e rentável.

Um exemplo notável dessa sinergia é a iniciativa da Ambev, que há mais de duas décadas promove encontros anuais em Muitos Capões, no Rio Grande do Sul. Esses eventos reúnem centenas de produtores para apresentar as mais recentes cultivares e marcar o início de cada safra. Na última terça-feira, a empresa congregou mais de 600 agricultores gaúchos, parceiros que juntos cultivam e fornecem cerca de 100 mil toneladas de cevada anualmente para a companhia. Essa parceria robusta é um pilar para a cadeia produtiva da cerveja.

Impacto Econômico e Sustentabilidade

A visão de longo prazo da indústria para com o campo é clara. Felipe Baruque, vice-presidente de Suprimentos e Sustentabilidade da Ambev, ressalta a importância desse elo: “O campo é o ponto de partida de toda a nossa cadeia produtiva.

Investir em tecnologia, sustentabilidade e no desenvolvimento das famílias agricultoras é investir na qualidade da cerveja que chega ao copo dos brasileiros”. Essa abordagem não apenas assegura a matéria-prima, mas também fomenta o desenvolvimento econômico local e a resiliência das comunidades rurais.

Essa modernização na cultura da cevada tem um impacto direto na economia brasileira, gerando empregos, renda e fortalecendo o agronegócio. Ao reduzir a dependência de importações e ao mesmo tempo elevar o padrão de qualidade do grão, a indústria cervejeira nacional ganha um diferencial competitivo importante no cenário global.

Os produtores, por sua vez, beneficiam-se de um mercado estável e de acesso a inovações que otimizam suas operações e aumentam sua lucratividade.

O compromisso com a sustentabilidade é outro pilar dessa transformação. As novas cultivares, mais resistentes, demandam menor uso de defensivos agrícolas, contribuindo para práticas mais ambientalmente responsáveis.

Além disso, o foco no desenvolvimento das famílias agricultoras e na otimização dos recursos naturais garante que o crescimento do setor seja equilibrado e duradouro, pavimentando o caminho para um futuro onde a cerveja brasileira seja sinônimo não apenas de sabor, mas também de inovação e responsabilidade socioambiental.

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