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A Resiliência do Bolsonarismo Impressiona e se Reorganiza para 2026

O bolsonarismo demonstra resiliência surpreendente, reorganizando-se e fortalecendo sua base eleitoral para 2026, desafiando expectativas de enfraquecimento político.

Movimento político, que muitos esperavam fragilizado, demonstra capacidade de adaptação e mantém influência surpreendente no cenário nacional.

O bolsonarismo demonstra resiliência surpreendente, reorganizando-se e fortalecendo sua base eleitoral para 2026, desafiando expectativas de enfraquecimento político.

Há três anos, o movimento conhecido como bolsonarismo tem sido alvo de um intenso bombardeio político, judicial e midiático. Muitos setores da esquerda e parte do centrão esperavam que, com o tempo, o fenômeno perdesse força, fosse desidratado e desaparecesse do cenário nacional.

Contudo, o que se observa é o oposto: o bolsonarismo não apenas sobrevive, mas se adapta e demonstra uma notável capacidade de reorganização na política brasileira.

Mesmo com Jair Bolsonaro impedido de disputar eleições, com voz restrita nas redes sociais e enfrentando múltiplos processos, seu nome ainda ressoa entre milhões de brasileiros. Eles continuam a ver nele o símbolo de um projeto político e moral que contrasta com o que percebem como a decadência ética da política tradicional.

Essa lealdade persistente desafia as expectativas de seus oponentes.

A esquerda acreditou que as decisões do Supremo Tribunal Federal, as restrições judiciais e a constante tentativa de associar o movimento a práticas antidemocráticas seriam suficientes para sepultar o bolsonarismo. No entanto, o resultado prático tem sido inverso: quanto mais se tenta silenciar o ex-presidente, mais sua base se radicaliza em um sentimento de resistência, e mais a narrativa de perseguição é alimentada.

Nas redes sociais, mesmo sem a presença direta de Bolsonaro, o movimento se reorganiza com novas lideranças, influenciadores e parlamentares. Eles mantêm viva a chama do discurso conservador e da oposição ferrenha ao governo atual. O campo bolsonarista compreendeu que não se trata apenas de uma figura, mas de um sistema de valores enraizados: patriotismo, conservadorismo moral e crítica ao sistema e à elite política tradicional.

Impacto para 2026 e o Futuro Político

Com isso, o horizonte de 2026 surge com uma perspectiva que preocupa o establishment político: a possibilidade real de o bolsonarismo eleger a maioria no Congresso Nacional. Uma força parlamentar dessa magnitude seria suficiente para influenciar decisivamente a escolha dos presidentes da Câmara e do Senado.

Uma mudança dessa proporção recolocaria o jogo político em um novo patamar, onde o Executivo e o Judiciário teriam de lidar com um bloco parlamentar coeso e ideologicamente definido.

Se o “lulismo” dominou o imaginário popular nas décadas passadas, o bolsonarismo parece ser a resposta social e cultural de uma parcela da população que se recusa a aceitar o retorno de um modelo de poder que acredita já ter sido superado. É uma manifestação de descontentamento e busca por alternativas que ressoam em grande parte do eleitorado.

Por mais que seus adversários tentem classificá-lo como um movimento em declínio, os fatos mostram que ele ainda é, e continuará sendo, uma das forças políticas mais influentes e imprevisíveis do Brasil contemporâneo. O bolsonarismo, afinal, não morreu; apenas aprendeu a sobreviver e se fortalecer mesmo sem seu líder em plena liberdade, tornando-o um adversário ainda mais complexo para 2026.

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