Especialistas alertam para a importância de distinguir lapsos normais de sinais de demência para garantir diagnóstico precoce e tratamento adequado
Especialistas explicam como diferenciar esquecimentos comuns do envelhecimento de sinais de demência, ressaltando a importância da avaliação médica e observação familiar.
A percepção de que a memória falha exige atenção para distinguir entre o declínio natural e os sinais de doenças como a demência. Pequenos esquecimentos são parte do envelhecimento, mas a situação muda quando a perda de memória prejudica a autonomia e a rotina.
Roberta França, médica focada em longevidade consciente, explica que a atenção deve ser redobrada quando o idoso demonstra perda da capacidade executiva. A avaliação familiar é essencial para identificar sinais de alerta.
Os especialistas ouvidos listaram sinais que podem indicar risco de doença cognitiva, como a repetição frequente de perguntas, dificuldade para memorizar informações novas, desorientação no tempo e no espaço, alterações no julgamento e comprometimento de tarefas rotineiras.
Conforme o neurologista Marcos Alexandre, do Hospital Mater Dei em Goiânia, alguns elementos aumentam a probabilidade de desenvolver doenças que comprometem a memória, divididos em fatores não modificáveis e modificáveis.
A adoção de um estilo de vida saudável é a principal forma de proteger o cérebro. Uma alimentação equilibrada, sono de qualidade e estímulo intelectual são estratégias eficazes para preservar a memória e a autonomia.

