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Polícia Civil de São Paulo investiga suspeita de espionagem em guerra do delivery

A Polícia Civil de São Paulo abriu investigação sobre um ex-funcionário do iFood, acusado de repassar dados sigilosos para uma empresa concorrente, intensificando a disputa no bilionário mercado de delivery.

Ex-funcionário do iFood é acusado de repassar milhares de dados sigilosos para concorrente, em meio à acirrada disputa pelo bilionário mercado.

A Polícia Civil de São Paulo abriu investigação sobre um ex-funcionário do iFood, acusado de repassar dados sigilosos para uma empresa concorrente, intensificando a disputa no bilionário mercado de delivery.

A Polícia Civil paulista iniciou uma investigação na última sexta-feira, 24 de outubro, em São Paulo, focada na suspeita de espionagem corporativa no bilionário mercado de delivery. Um ex-funcionário do iFood é acusado de transferir dados sigilosos para uma empresa concorrente de origem asiática, intensificando a guerra comercial no setor.

Segundo a denúncia, o ex-colaborador teria movimentado milhares de dados de clientes e informações internas para seus dispositivos pessoais, compartilhando parte do material com um parente. Ele, que atualmente integra a equipe da 99 Food – aplicativo de delivery que começou a operar em São Paulo no mês de agosto –, nega veementemente as acusações. Em cumprimento a uma ordem judicial, foram apreendidos computadores, celulares e pen drives, que passarão por uma detalhada perícia técnica.

Este incidente não representa uma ocorrência isolada na disputa entre as gigantes do setor. No início da semana, outro ex-funcionário do iFood foi alvo de busca e apreensão na região de Itaquera, na zona leste da capital. Esse caso específico envolve a suspeita de repasse de informações para a Keeta, uma empresa do grupo chinês Meituan, que planeja iniciar suas operações no Brasil nas cidades de Santos e São Vicente, com planos de expansão para a capital paulista previstos para 2025. A Keeta, por sua vez, também refuta as acusações.

O iFood tem monitorado e investigado ativamente situações dessa natureza desde o começo do ano. A empresa expressa a suspeita de que diversos de seus funcionários foram assediados por consultorias internacionais, predominantemente da China, com ofertas que chegariam a R$ 5.500 para a obtenção de informações cruciais sobre faturamento, estratégias de precificação e margens de lucro, configurando um possível cenário de espionagem industrial.

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