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Oficiais das Forças Armadas recebem até R$ 150 mil no exterior, diz site

Levantamento no Portal da Transparência revela que alguns adidos militares recebem até R$ 150 mil por mês, enquanto sargentos no Brasil precisam fazer "bicos".

Enquanto isso, sargentos e praças no Brasil alegam recorrer a "bicos" para complementar a renda, revelando disparidades salariais.

Levantamento no Portal da Transparência revela que alguns adidos militares recebem até R$ 150 mil por mês, enquanto sargentos no Brasil precisam fazer "bicos".

Remunerações de até R$ 150 mil mensais são recebidas por alguns adidos militares e oficiais superiores brasileiros que estão alocados no exterior, incluindo salários e indenizações em dólar. Tal informação foi obtida através do Portal da Transparência do Governo Federal.

Enquanto isso, no Brasil, sargentos e praças relatam a necessidade de realizar atividades extras para complementar a renda familiar. Essa disparidade salarial dentro das Forças Armadas tem gerado debates e discussões sobre privilégios e transparência.

O levantamento, divulgado por Lúcio Vaz, aponta que um capitão de mar e guerra, Sérgio Fernandes, teve uma renda bruta média de R$ 75,6 mil entre março e agosto deste ano. Somando as indenizações, o valor mensal chega a R$ 147 mil. Outro caso é o do capitão Luciano da Silva Maciel, com rendimentos totais de R$ 131 mil por mês no mesmo período.

As chamadas indenizações cobrem despesas como moradia, transporte e escola dos filhos. A Lei nº 5.809/1972 define que a Indenização de Representação no Exterior (IREX) compensa as despesas inerentes à missão.

A falta de critérios objetivos e transparência nessas indenizações é apontada como um problema, gerando críticas internas. Sargentos, cabos e soldados no Brasil relatam dificuldades financeiras e a necessidade de complementar a renda com atividades como motorista de aplicativo e segurança particular.

A discrepância entre os salários de oficiais no exterior e a situação financeira da base das Forças Armadas tem gerado debates nas redes sociais, com militares pedindo mais transparência nos critérios de designação e nas indenizações pagas em dólar.

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