A miopia, caracterizada pelo alongamento do globo ocular, tem tido um aumento significativo devido ao estilo de vida moderno.
A miopia, que se agrava com o uso excessivo de telas, pode ser controlada com novas lentes, reduzindo riscos de glaucoma e descolamento de retina.
Ainda no século XVII, sábios chineses já alertavam sobre os riscos do uso excessivo da visão em tarefas como leituras prolongadas em ambientes fechados. Eles intuíam que algo de errado poderia acontecer com os olhos devido a esse hábito, que precisavam de descanso.
Os estudiosos estavam registrando o que viria a ser chamado de miopia, uma alteração marcada pelo alongamento do globo ocular que faz com que as imagens à distância não se formem adequadamente, gerando a falta de nitidez que caracteriza a condição. Apesar de ter um fundo genético, o distúrbio ganhou ares pandêmicos com o estilo de vida atual, cercado de telas e com pouca exposição ao ar livre desde a infância.
A projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, em 2050, metade da população global sofra de algum grau de miopia. Se, por um lado, já se sabe há tempos como corrigir o descompasso visual com óculos e lentes de contato, por outro, só agora a medicina passa a oferecer, com a devida chancela da ciência, artefatos para mitigar a evolução do problema, que, além de embaçar a vista, aumenta o risco de males sérios como glaucoma e descolamento de retina no futuro.

