Manifestações online pedem paz e o fim do domínio de facções, ecoando o sentimento de 'bota pra torar'.
Após megaoperação no Rio, moradores de favelas postam vídeos em apoio à polícia, clamando por paz e o fim da atuação de facções criminosas.
A internet tem sido palco de manifestações de apoio à atuação das forças de segurança no Rio de Janeiro, após uma megaoperação realizada nesta semana contra o Comando Vermelho nas zonas norte e oeste da capital fluminense. Moradores de diversas favelas têm publicado vídeos e mensagens expressando cansaço com a criminalidade e clamando por paz e o fim do domínio das facções.
Um dos vídeos que mais viralizou, e que escalou após a ação coordenada entre Polícia Militar e Polícia Civil, apresenta uma música com um refrão marcante: ‘Bota pra torar, pra geral ficar de boa. Quer viver, não morrer à toa. Bota pra torar, sem caô, sem demora. O Brasil grita: chega, tá na hora!’. A letra reflete o desejo de muitos por uma intervenção mais incisiva para garantir a segurança nas comunidades.
Críticas à Cobertura Midiática e Anseio por Paz
A mesma canção também direciona críticas à forma como parte da imprensa brasileira aborda as ações policiais e o cotidiano da criminalidade. Trechos como ‘É toque, é tiro, é tortura, e a mídia ainda chama de cultura.
Mas o morro tá ligado, viu?! Não tem romance no fuzil’ evidenciam uma percepção de distorção ou romantização da violência por certos veículos.
O tom geral das publicações é de apoio explícito aos agentes de segurança e uma clara cobrança pela continuidade das operações. Mensagens como ‘O povo quer lei, quer sossego’, repetidas em legendas e comentários, reforçam o anseio coletivo por um ambiente mais seguro e livre da influência do crime organizado.
Essa onda de manifestações pró-ação policial nas redes sociais corrobora levantamentos de grandes institutos de pesquisa, como Datafolha e AtlasIntel. Tais estudos têm consistentemente apontado um apoio massivo da população das favelas do Rio de Janeiro às operações das forças de segurança, indicando um alinhamento entre o sentimento popular e as ações recentes.
