Onze ministros do STF deixaram seus cargos antes do tempo máximo, incluindo seis que anteciparam a aposentadoria.
Onze ministros do STF não completaram o tempo máximo na Corte, incluindo seis que anteciparam a aposentadoria, três que saíram dias antes do prazo e dois falecidos.
Onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não cumpriram o tempo máximo de serviço na Corte, conforme análise. A lista inclui seis que se aposentaram antes do prazo, três que saíram dias antes do limite e dois que faleceram.
Um dos casos mais notórios é o de Célio Borja, indicado por José Sarney, que deixou o STF em 1992, mais de seis anos antes do prazo. Francisco Rezek renunciou em 1990 para assumir o Ministério das Relações Exteriores, retornando ao STF em 1992 e saindo novamente em 1997, quase 17 anos antes da aposentadoria compulsória, para integrar a Corte Internacional de Justiça em Haia.
Nelson Jobim, nomeado por FHC, deixou o STF em 2006, dez anos antes do limite, para chefiar o Ministério da Defesa no governo Lula. Ellen Gracie, a primeira mulher no STF, aposentou-se em 2011, seis anos e meio antes do prazo. Joaquim Barbosa, também nomeado por Lula, deixou a Corte em 2014, mais de dez anos antes do tempo máximo. Sepúlveda Pertence antecipou sua aposentadoria por três meses, em 2007.