Queda nas ações da Meta e cobrança bilionária de impostos impactam fortuna do CEO, que agora ocupa a quinta posição global.
Mark Zuckerberg perdeu US$ 29 bilhões em um dia devido à queda das ações da Meta e encargos fiscais, caindo para a quinta posição entre os mais ricos do mundo.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta Platforms, enfrentou um revés financeiro significativo na última quinta-feira, 30 de abril, ao perder cerca de US$ 29 bilhões (aproximadamente R$ 155,9 bilhões) de sua fortuna pessoal em apenas um dia. A dramática desvalorização ocorreu após as ações da Meta registrarem uma queda superior a 10% na Bolsa de Valores de Nova York, marcando o pior desempenho diário da empresa neste ano.
Essa movimentação brusca no mercado de capitais teve um impacto direto na posição de Zuckerberg no prestigiado ranking de pessoas mais ricas do mundo, compilado pela revista Forbes. O empresário, que anteriormente ocupava a terceira posição global, agora se encontra na quinta colocação. Sua fortuna atual é estimada em US$ 228,4 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão), colocando-o atrás de nomes como Larry Page, Jeff Bezos, Larry Ellison e o líder do ranking, Elon Musk.
O Que Causou a Queda?
A principal razão para a reação negativa dos investidores foi a divulgação dos resultados financeiros da Meta, que ficaram abaixo das expectativas do mercado. Um fator crucial para essa performance aquém do esperado foi uma cobrança de impostos bilionária, que reduziu drasticamente o lucro líquido da empresa no trimestre.
Este encargo fiscal pesado ofuscou até mesmo o crescimento nas receitas e os investimentos robustos que a Meta tem feito em inteligência artificial.
Analistas de mercado apontam que, embora a Meta continue a expandir suas operações e a inovar em áreas estratégicas como a IA, o peso dos custos tributários e a pressão sobre a lucratividade geraram preocupação entre os acionistas. A empresa, que detém plataformas globais como Facebook, Instagram e WhatsApp, está em constante busca por novas fontes de receita e otimização de custos, mas o cenário regulatório e fiscal apresenta desafios persistentes.
Apesar do impacto imediato na fortuna de Zuckerberg e na valorização da Meta, a empresa segue sendo uma das gigantes do setor de tecnologia. A capacidade de adaptação e os investimentos contínuos em tecnologias emergentes serão cruciais para a recuperação da confiança dos investidores e para a manutenção de sua competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente.

