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Marcos do Val retorna ao Senado para integrar CPI do Crime Organizado

Senador Marcos do Val retorna ao Senado para integrar a CPI do Crime Organizado, interrompendo licença médica. Sua decisão reacende debates sobre futuro político e investigações.

Senador capixaba comunica decisão de reassumir mandato para participar de comissão investigativa.

Senador Marcos do Val retorna ao Senado para integrar a CPI do Crime Organizado, interrompendo licença médica. Sua decisão reacende debates sobre futuro político e investigações.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou nesta quarta-feira (29/10) seu retorno ao mandato no Senado Federal. A decisão visa sua participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, cuja instalação está prevista para a próxima terça-feira (4/11).

A formalização do retorno foi feita através de um ofício enviado ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

O parlamentar havia se afastado em 28 de agosto, um dia antes de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atenuar as medidas cautelares impostas a ele. As restrições foram aplicadas após Do Val viajar aos Estados Unidos, desrespeitando uma ordem judicial.

Posteriormente, ele foi indiciado por obstrução e incitação ao crime, em decorrência da publicação de dados do delegado da Polícia Federal Fábio Schor.

O pedido de licença de Do Val foi justificado por um laudo médico que atestava a necessidade de afastamento para tratamento de saúde, mencionando “incapacidade temporária para exercer o mandato”. A licença, homologada em 4 de setembro, tinha validade de 120 dias, mas está sendo interrompida para o retorno às atividades parlamentares.

Contexto das Investigações e Implicações

O retorno de Marcos do Val à ativa reacende discussões sobre seu futuro político e jurídico. Seu afastamento anterior havia colocado em segundo plano as conversas sobre uma possível suspensão de seu mandato, que ganharam força após ele ser alvo de uma operação da Polícia Federal e ter de usar tornozeleira eletrônica ao retornar dos EUA.

A decisão de integrar a CPI do Crime Organizado pode ser estratégica para o senador, oferecendo uma plataforma para se posicionar em um tema de relevância nacional. Sua presença na comissão, dadas as suas recentes controvérsias e indiciamentos, certamente atrairá atenção e debates sobre os rumos da investigação.

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