Secretário de Polícia Militar do RJ refuta termo em funeral de sargento do Bope, destacando confronto e baixas policiais.
Jornalista da Pleno News foi corrigida por coronel da PM do RJ durante funeral de sargento do Bope, após usar o termo 'chacina' para descrever operação policial.
Durante o solene funeral do sargento Heber Carvalho, integrante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), um momento de tensão marcou o evento. O secretário de Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Luiz Henrique Menezes, interveio publicamente para corrigir uma repórter do portal Pleno News que utilizou o termo ‘chacina’ para descrever uma recente operação policial nas comunidades da Penha e do Alemão.
A correção ocorreu após a jornalista empregar a palavra durante uma pergunta direcionada ao secretário sobre a ação que resultou na morte de dezenas de indivíduos. A resposta do coronel foi imediata e enfática, classificando o termo como impreciso e desrespeitoso, especialmente diante do sacrifício dos agentes de segurança.
‘Quem está dizendo que foi chacina é você’, declarou Menezes, reiterando a perspectiva da corporação. ‘A gente classifica essas pessoas que morreram em confronto com agentes da lei, que atiraram contra os policiais, tiraram a vida de quatro policiais e feriram mais doze policiais. Então, é importante que se diga isso.’ A fala do secretário sublinhou a diferença entre um confronto armado e uma chacina, enfatizando a natureza da resistência encontrada pelas forças policiais.
A Dinâmica dos Confrontos no Rio de Janeiro
As operações mencionadas pelo coronel Menezes, nas comunidades da Penha e do Alemão, frequentemente envolvem confrontos de alta intensidade entre forças de segurança e grupos criminosos. Tais ações, embora visem combater o crime organizado, resultam em baixas de ambos os lados e geram debates acalorados sobre a terminologia e a conduta policial.
A morte de quatro policiais e o ferimento de outros doze, conforme citado pelo secretário, evidenciam a periculosidade dessas intervenções para os agentes de segurança.
A precisão terminológica, nesse contexto, torna-se um ponto crucial para a narrativa dos fatos. A Polícia Militar, ao refutar o termo ‘chacina’, busca ressaltar que as mortes ocorreram em legítima defesa ou em confronto direto com indivíduos armados que ofereceram resistência e atentaram contra a vida dos policiais.
Este posicionamento visa preservar a imagem da instituição e honrar a memória dos policiais que pereceram em serviço, diferenciando as ações de segurança pública de atos de violência indiscriminada.

