Ferramenta se consolida como assistente para acelerar diagnósticos e tratamentos em hospitais.
Inteligência artificial se firma como ferramenta essencial na medicina, auxiliando médicos e hospitais a acelerar diagnósticos e tratamentos de pacientes.
A inteligência artificial (IA) está se consolidando como uma ferramenta essencial na medicina, auxiliando médicos e hospitais a acelerar diagnósticos e definir o melhor tratamento para pacientes. Essa tecnologia já presta serviço na triagem de pacientes em pronto-socorros, na detecção de anormalidades em exames e no monitoramento de UTIs.
Marco Bego, diretor executivo do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas, afirma que “a IA amplia o olhar médico, reduz o tempo de análise e evita que detalhes decisivos passem despercebidos”. A tecnologia vasculha bilhões de dados de prontuários eletrônicos e pesquisas, encontrando padrões que escapam aos olhos humanos.
Um estudo publicado na revista Nature apresentou os resultados do programa DELPHI-2M, um modelo de IA capaz de prever o risco de mais de mil doenças ao longo da vida, incluindo Alzheimer, câncer e infarto. Para treinar o sistema, os pesquisadores utilizaram dados de saúde de mais de 400 mil pessoas e, em seguida, avaliaram a precisão em outras 100 mil. No acompanhamento, o programa obteve uma taxa de acerto de 76% na previsão de problemas que poderiam aparecer cinco anos depois.
No Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, casos suspeitos de AVC passam por tomografias acopladas à IA que fornecem resultados em segundos. Essa agilidade é crucial para a sobrevivência e a prevenção de sequelas. Durante a pandemia de Covid-19, a IA também foi utilizada na radiologia para avaliação de exames de imagem.