A condição, que afeta 30% da população brasileira, é silenciosa e representa sérios riscos à saúde, exigindo atenção e diagnóstico precoce.
A hipertensão afeta 30% da população e é perigosa por ser silenciosa. Conheça os sintomas de pressão alta e os riscos associados à condição.
A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição de saúde que afeta uma parcela significativa da população brasileira. Estimativas do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 30% dos brasileiros convivem com essa doença crônica.
O diagnóstico ocorre quando a pressão máxima e mínima do paciente é igual ou superior a 13 por 8, o que exige um esforço maior do coração para bombear sangue por todo o corpo.
Este quadro clínico é considerado grave e representa um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de complicações fatais. Entre as consequências mais sérias da hipertensão descontrolada estão o Acidente Vascular Cerebral (AVC), o infarto do miocárdio, aneurismas arteriais e quadros de insuficiência renal e cardíaca, que podem comprometer severamente a qualidade de vida e a longevidade do indivíduo.
O grande perigo da hipertensão reside na sua natureza silenciosa. Na maioria dos casos, a condição não manifesta sintomas claros e perceptíveis, a não ser quando atinge níveis muito elevados. O cardiologista Roberto Yano enfatiza: “É justamente a ausência de sintomas que torna a hipertensão tão perigosa. As pessoas só se preocupam quando já estão em risco.” Essa característica dificulta o diagnóstico precoce e a adoção de medidas preventivas eficazes.
Sinais de Alerta em Casos Avançados
Quando a pressão arterial está extremamente alta, o corpo pode começar a emitir sinais de alerta que não devem ser ignorados. Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça frequente, especialmente na região da nuca, tontura ou uma sensação persistente de desequilíbrio, visão embaçada e falta de ar, mesmo após pequenos esforços físicos.
Outros indicativos podem ser zumbido no ouvido, fraqueza generalizada e palpitações.
Apesar de esses sintomas serem indicativos de um estágio avançado da doença, a melhor estratégia é a prevenção e o monitoramento constante. Exames regulares e a medição periódica da pressão arterial são fundamentais para identificar a hipertensão em suas fases iniciais, permitindo um tratamento adequado e a redução dos riscos de complicações graves.
A conscientização sobre a importância de hábitos de vida saudáveis e a consulta médica regular são passos cruciais para o controle dessa condição.

