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Governo do DF tenta convencer STF a não mandar Bolsonaro para Papuda

O Governo do Distrito Federal busca convencer o STF a reconsiderar a prisão de Jair Bolsonaro na Papuda. Há receios sobre segurança e estabilidade, além de polarização.

Autoridades do Buriti expressam receios sobre segurança e estabilidade do sistema prisional diante da iminente decisão do Supremo.

O Governo do Distrito Federal busca convencer o STF a reconsiderar a prisão de Jair Bolsonaro na Papuda. Há receios sobre segurança e estabilidade, além de polarização.

O governo do Distrito Federal intensifica esforços para convencer o Supremo Tribunal Federal (STF) a reconsiderar a possibilidade de enviar o ex-presidente Jair Bolsonaro para o complexo penitenciário da Papuda. A iminência do julgamento dos embargos de declaração de Bolsonaro e de outros seis réus, previsto para a próxima sexta-feira (7), tem gerado grande apreensão nas autoridades locais, que temem as repercussões de tal decisão.

Fontes próximas às discussões, a par dos bastidores do Palácio do Buriti, revelam que membros da cúpula do governo do DF têm procurado integrantes do STF de forma reservada. O objetivo é expor os profundos receios e as potenciais complicações que a custódia do ex-presidente na Papuda poderia acarretar para a segurança e a gestão do sistema penitenciário local, já sobrecarregado.

Preocupações com Segurança e Estabilidade

Entre as principais preocupações externadas pelos interlocutores do governador Ibaneis Rocha (MDB), aliado político de Bolsonaro, está o risco iminente de rebeliões e a criação de um ambiente de instabilidade dentro das prisões. Além disso, há um temor quanto à saúde do próprio ex-presidente em um ambiente carcerário, bem como o potencial para aprofundar a polarização política no país, em um momento em que se busca a pacificação social.

Jair Bolsonaro encontra-se atualmente em prisão domiciliar preventiva em Brasília, decorrente de outro inquérito. No entanto, o STF ainda precisa definir as condições e o local onde ele deverá iniciar o cumprimento da pena de 27 anos e três meses de prisão, imposta pela Corte por sua participação na articulação de um golpe de Estado e tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão do Supremo é aguardada com grande expectativa e pode ter implicações significativas, não apenas para o sistema prisional do DF, mas também para o cenário político nacional. A movimentação do governo local reflete a complexidade e a sensibilidade do caso, evidenciando a busca por uma solução que minimize potenciais crises e preserve a ordem pública diante de uma figura política de tamanha relevância.

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