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Gordura no fígado atinge 30% da população mundial; entenda riscos

A esteatose hepática, que afeta cerca de 30% da população mundial, pode evoluir para cirrose e até câncer de fígado se não tratada.

Especialistas alertam para os perigos da esteatose hepática, que pode levar a doenças graves como cirrose e câncer de fígado.

A esteatose hepática, que afeta cerca de 30% da população mundial, pode evoluir para cirrose e até câncer de fígado se não tratada.

A esteatose hepática, condição que se manifesta pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado, afeta cerca de 30% da população mundial, conforme informações divulgadas. A condição, muitas vezes subestimada, eleva o risco de desenvolvimento de cirrose, diabetes e até câncer de fígado.

O fígado desempenha funções cruciais no organismo, como a filtragem do sangue, a eliminação de toxinas, a regulação da coagulação, o metabolismo de gorduras e medicamentos e a produção de proteínas. Quando a gordura se acumula em excesso, essas funções podem ser comprometidas. A hepatologista Bianca Della Guardia, da Rede D’Or, alerta que a falta de sintomas iniciais dificulta a busca por ajuda médica, transformando a condição em uma “epidemia silenciosa”.

Em seus estágios iniciais, a doença geralmente não apresenta sintomas. No entanto, se não tratada, pode evoluir para quadros mais graves, como dor no lado direito do abdômen, fadiga, olhos amarelados e aumento do volume abdominal. Cerca de 25% dos pacientes com esteatose podem desenvolver hepatite por gordura, que pode levar à fibrose ou cirrose. Há também o risco de desenvolvimento de carcinoma hepatocelular, um tipo de câncer de fígado.

Um estudo da Comissão Lancet sobre câncer de fígado, publicado em agosto, revelou que 60% dos casos da doença poderiam ser evitados com o controle de fatores de risco, incluindo a esteatose. As projeções indicam um aumento de 11% nos casos de câncer de fígado relacionados à esteatose até 2050.

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