Seis integrantes do Comando Vermelho de Goiás, mortos em operação no Rio de Janeiro, possuíam extenso histórico de crimes graves, incluindo homicídio e tráfico de drogas.
A SSP-GO revelou o histórico criminal de seis integrantes do Comando Vermelho de Goiás, mortos em operação no Rio de Janeiro, com antecedentes por tráfico, homicídio e porte ilegal de armas.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) divulgou, neste sábado (1º/11), o vasto histórico criminal de seis integrantes do Comando Vermelho (CV) de Goiás, identificados entre os mortos na Operação Contenção, realizada no Rio de Janeiro. Os indivíduos, cujos nomes e apelidos foram confirmados, possuíam extensos registros de crimes graves, evidenciando seus vínculos profundos com a facção criminosa em diversas cidades goianas.
Os dados, compilados pelo Sistema de Monitoramento e Análise de Integrantes de Organizações Criminosas (SisOrCrim), revelam que as vítimas tinham de 9 a 15 antecedentes criminais. Entre eles, “Fernandinho” (ou “Periquito”) se destacava com 15 passagens por tráfico e associação para o tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de arma de fogo e extorsão, tendo rompido monitoramento eletrônico em 2020.
Outro, “Brancão” (ou “Rodinha”), liderança do CV em Itaberaí, acumulava 11 passagens por roubo qualificado e tentativa de homicídio.
A lista segue com “Madruga”, líder do “Bonde do Madruga” em Trindade, com 10 antecedentes que incluem tráfico de drogas e homicídio. “Cleitinho”, ligado ao CV em Goiânia, registrava 9 passagens por tráfico, associação criminosa e homicídio, também tendo abandonado o monitoramento eletrônico em 2022. Completam o grupo “Disquete”, ativo em Aparecida de Goiânia com 12 antecedentes por roubo, corrupção de menores e tráfico, e “Derley” (ou “Cabeção”), de Anápolis, com 9 passagens por tortura, homicídio e organização criminosa. “Disquete” estava foragido desde o início de 2025.
Cooperação Interestadual e Combate ao Crime Organizado
A SSP-GO enfatizou a importância da cooperação permanente com os órgãos de segurança do Estado do Rio de Janeiro. Essa parceria é crucial para o cruzamento de dados criminais, o rastreamento de conexões interestaduais e a identificação precisa dos fluxos operacionais de facções como o Comando Vermelho, que atuam em diferentes regiões do país, representando uma ameaça à segurança pública nacional.
O Governo de Goiás reiterou seu compromisso inabalável com o combate ao crime organizado. Ações integradas de inteligência são consideradas fundamentais para desarticular essas organizações, fortalecer a segurança pública e preservar a ordem social, garantindo que a criminalidade seja enfrentada de forma eficaz e coordenada entre os estados.

