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Ex-freira relata saída do convento e casamento após choque com WhatsApp

Após anos em clausura, Grasiele de Oliveira Loureiro, 43, detalha sua trajetória desde a vida religiosa até o casamento e a carreira no marketing digital.

Grasiele de Oliveira Loureiro, hoje com 43 anos, detalha sua trajetória desde a vida religiosa até o casamento e a carreira no marketing digital em Itajaí (SC).

Após passar um período em clausura, Grasiele de Oliveira Loureiro, de 43 anos, casou-se e hoje atua no setor de marketing digital em Itajaí, Santa Catarina. A trajetória da ex-freira, que passou seis anos dedicada à Ordem dos Carmelitas, é marcada por reviravoltas e adaptações.

Grasiele conta que, aos 20 anos, sentiu o chamado para a vida religiosa, buscando uma união com Deus. A experiência no Carmelo de Tremembé, em São Paulo, a princípio a encantou, mas a rotina de silêncio e isolamento se tornou um desafio.

Ao sair do convento pela primeira vez em 2010, Grasiele se surpreendeu ao descobrir que não conhecia o WhatsApp e outras novidades tecnológicas. Após deixar a vida religiosa definitivamente, em 2014, Grasiele enfrentou dificuldades de adaptação e vergonha por não ter seguido na vocação. A ex-freira relata que, ao sair do convento, não via beleza no matrimônio e achava que para buscar a santidade seria melhor solteira do que casada.

Atualmente, Grasiele é casada e aguarda na fila da adoção há cinco anos. A ex-freira conta que tentou engravidar de várias formas naturais, porque a igreja não aceita fertilização in vitro ou inseminação, nenhum método artificial. Ela mantém contato com algumas irmãs e valoriza a espiritualidade carmelitana. Grasiele relata que, no convento, acordava às 4h30 ou 5 horas, para rezar laudes. Ela também se recorda que, no recreio, as irmãs podiam conversar e que as mais novas ajudavam na louça.

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