Levantamento da Futura Inteligência revela queda na aprovação presidencial e cenário desfavorável em simulações de segundo turno.
A desaprovação de Lula atingiu 53,8% em outubro, indicando desgaste. Pesquisa aponta derrota em segundo turno contra Bolsonaro, Michelle ou Tarcísio.
A desaprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu um patamar elevado em outubro, alcançando 53,8%. Simultaneamente, sua aprovação caiu para 40,7%, consolidando uma tendência de desgaste na popularidade do governo.
Os dados são de um levantamento realizado pela Futura Inteligência, encomendado pela Apex, que reflete um cenário desafiador para a gestão petista.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre os dias 16 e 21 de outubro, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Em comparação com o mês anterior, a desaprovação do presidente cresceu 1 ponto percentual, passando de 52,8%, enquanto a aprovação registrou uma queda de 42,4%. Essa variação, ainda que pequena, reforça a percepção de um recuo na base de apoio do governo.
Percepção Econômica e Cenário Eleitoral
O declínio na popularidade de Lula ocorre em meio a um ambiente de intensa polarização política e debates sobre questões cruciais como reformas econômicas, tributação e a eficácia de programas sociais. O levantamento da Futura Inteligência revela que mais da metade dos entrevistados avalia a situação econômica atual como “pior do que há quatro anos”, um indicador preocupante para a administração federal.
Além disso, a maioria dos entrevistados acredita que a corrupção aumentou nos últimos três anos, contribuindo para a insatisfação geral.
Em um cenário de segundo turno eleitoral, a pesquisa aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria derrotado por diversos nomes da oposição. Ele ficaria atrás do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e do governador do Paraná, Ratinho Jr.
(PSD). Esses resultados sugerem uma vulnerabilidade do atual presidente em um possível confronto direto nas urnas, caso as eleições fossem realizadas hoje.
A combinação do aumento da desaprovação, a queda na aprovação e os resultados desfavoráveis em simulações de segundo turno indicam um momento de alerta para o governo Lula. A percepção pública sobre a economia e a corrupção, aliada ao cenário político polarizado, demandará estratégias eficazes para reverter a tendência de desgaste e buscar a recuperação da confiança popular nos próximos meses.

