Gastos da atual administração com água nos palácios presidenciais excederam os quatro anos do mandato de Jair Bolsonaro em menos tempo, aponta Casa Civil.
Os gastos com água nos palácios presidenciais em Brasília, incluindo Alvorada e Planalto, alcançaram mais de R$ 13 milhões em menos de três anos.
A Casa Civil do Planalto revelou que os gastos com água nos palácios presidenciais em Brasília dispararam, atingindo a marca de mais de R$ 13 milhões no período de janeiro de 2023 a agosto de 2025, um montante que já supera o total do mandato anterior em menos tempo.
Essa expressiva elevação de custos contrasta com a gestão precedente, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro ocupava os palácios. Enquanto a administração atual, sob a liderança do presidente Lula, acumulou os mencionados R$ 13 milhões para as contas de água dos palácios da Alvorada, Planalto, Granja do Torto e Pavilhão das Metas, o período de 2019 a 2022 registrou uma despesa total de R$ 12.459.635,64. Os dados, considerados oficiais, foram divulgados pela própria Casa Civil do Planalto.
A escalada nos custos é evidente ao analisar a distribuição anual das despesas. No ano da posse do atual presidente, 2023, a conta d’água ultrapassou R$ 3,9 milhões. Em 2024, esse valor subiu para R$ 5,3 milhões e, já em 2025, até o mês de agosto, os gastos superam R$ 3,7 milhões. Detalhes específicos mostram que apenas o Palácio da Alvorada, residência oficial, teve uma conta de R$ 822,3 mil em oito meses. Ademais, os custos com o viveiro do Alvorada, no mesmo período deste ano, totalizaram mais de R$ 401,7 mil, valor que, segundo análises, se aproxima do preço de um apartamento.
Os valores mencionados abrangem não apenas as residências e gabinetes principais da Presidência, mas também incluem as contas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A comparação entre os diferentes períodos administrativos ressalta uma elevação notável na manutenção hídrica das estruturas governamentais em Brasília, conforme os registros oficiais disponíveis.

