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Cláudio Castro diz que não receberá Moraes em palácio

Cláudio Castro não receberá Alexandre de Moraes no Palácio Guanabara, optando por um encontro técnico no CICC para discutir segurança pública após operação letal no Rio.

Governador do Rio opta por encontro técnico em CICC, afastando caráter político da visita do ministro do STF

Cláudio Castro não receberá Alexandre de Moraes no Palácio Guanabara, optando por um encontro técnico no CICC para discutir segurança pública após operação letal no Rio.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), decidiu não receber o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Palácio Guanabara. A visita de Moraes ao estado, programada para discutir questões de segurança pública após a controversa Operação Contenção, que resultou em um massacre nos complexos do Alemão e da Penha, será realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), sede das forças de segurança fluminense.

Segundo informações divulgadas pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, e corroboradas pelo DCM, Castro argumentou que o encontro terá um caráter técnico, e não político. Essa justificativa embasou a escolha do CICC, um local que, conforme destacado, conta com uma sala central equipada com dezenas de monitores, exibindo em tempo real imagens de toda a cidade, o que reforça a natureza operacional da reunião.

Contexto da Visita e Críticas à Operação

A presença do ministro Alexandre de Moraes no Rio de Janeiro ocorre em um momento delicado. Moraes é o relator da ADPF das Favelas, uma ação do STF que busca a redução da letalidade policial em comunidades cariocas.

Sua visita acontece após uma das operações policiais mais letais da história do estado, a Operação Contenção, que foi alvo de fortes críticas de organizações de direitos humanos e moradores das regiões afetadas.

Durante o encontro, o governador Cláudio Castro pretende apresentar ao ministro imagens captadas por drones da Operação Contenção. Essas imagens incluiriam cenas de confrontos entre agentes de segurança e suspeitos armados no Complexo da Penha, visando detalhar a dinâmica da ação.

O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, reafirmou que Castro mantém a postura de que “a visita de Alexandre não é política, é técnica”, buscando focar nos aspectos operacionais e estratégicos da segurança pública.

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