Cálculos internos apontam que o bloco pode se tornar vulnerável sem o apoio da base bolsonarista.
O Centrão reconhece a força da base bolsonarista e avalia os riscos de uma candidatura isolada nas eleições de 2026, em Brasília.
O chamado “centrão” avalia que o movimento bolsonarista mantém uma base fiel de aproximadamente 25% das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2026. Em Brasília, cálculos internos mostram que o bloco, formado principalmente por PP-União, PSD e Republicanos, pode se tornar vulnerável caso tente se lançar de forma isolada no cenário eleitoral.
O problema, segundo a análise, é que sem o aval do grupo ligado a Bolsonaro, o centrão corre o risco de repetir erros passados e lançar um candidato “de laboratório”, sem apelo popular, servindo de “escada” para o fortalecimento do bolsonarismo no segundo turno.
A avaliação interna é de que o jogo está armado para que, com ou sem Bolsonaro na urna, o capital político da direita continue orbitando em torno de seu legado, um ativo que o centrão ainda não conseguiu substituir.

