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Caixa exonera nomes indicados por PL e PP após revés de MP no Congresso

A Caixa Econômica Federal destituiu nomes ligados ao centrão após a MP perder validade na Câmara. A medida impactaria as contas federais em R$ 17 bilhões.

Decisão ocorre após medida provisória perder validade na Câmara, com votos contrários de partidos do centrão e da oposição.

A Caixa Econômica Federal destituiu nomes ligados ao centrão após a MP perder validade na Câmara. A medida impactaria as contas federais em R$ 17 bilhões.

Após a Medida Provisória (MP) perder a validade na Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (10), a Caixa Econômica Federal destituiu dois nomes ligados ao centrão. José Trabulo Junior, que atuava como consultor da presidência do banco, foi um dos exonerados.

A saída de Trabulo Junior está relacionada ao presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI). As exonerações ocorrem após o governo Lula (PT) ver a MP com alternativas à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) perder validade na Câmara. A medida provisória, que perderia a validade no mesmo dia, não conseguiu apoio suficiente no plenário da Câmara, com 251 votos favoráveis à sua retirada e 193 contrários.

A equipe econômica do governo federal considerava a MP essencial, pois estimava que ela renderia cerca de R$ 17 bilhões aos cofres federais em 2026, ano eleitoral. A maioria dos votos para a retirada de pauta foi registrada pelo PL (73 votos) e pelas legendas que formam a federação entre União Brasil (46) e PP (40).

De olho em 2026, o PP decidiu afastar o ministro do Esporte, André Fufuca, filiado à legenda, de postos partidários após ele se recusar a acatar uma ordem do partido para deixar a Esplanada dos Ministérios. Celso Sabino (Turismo) também foi afastado de suas funções no União Brasil, até que se conclua o processo disciplinar interno contra ele na sigla.

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