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Brasil e Paraguai destroem quase 40 toneladas de maconha em operação

Brasil e Paraguai destruíram quase 40 toneladas de maconha em operação conjunta na fronteira, desmantelando o crime organizado e causando prejuízo milionário.

Ação conjunta da Polícia Federal e SENAD desarticula rede de tráfico na fronteira, causando prejuízo milionário ao crime organizado.

Brasil e Paraguai destruíram quase 40 toneladas de maconha em operação conjunta na fronteira, desmantelando o crime organizado e causando prejuízo milionário.

Brasil e Paraguai intensificam o combate ao narcotráfico na fronteira, culminando na destruição de quase 40 toneladas de maconha durante a 53ª fase da Operação Nova Aliança. A ação conjunta, que durou dez dias e se encerrou na sexta-feira (31/10), visou desmantelar a cadeia produtiva e de distribuição de drogas na região.

A operação envolveu a Polícia Federal do Brasil e a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) do Paraguai, com suporte da Força Aérea Paraguaia e do Ministério Público. As equipes concentraram esforços em áreas estratégicas nos departamentos de Canindeyú, Caaguazú e Alto Paraná, incluindo locais como 7 Montes, Pindó e a Reserva Natural Morombí, conhecidos por serem focos de cultivo e processamento.

Impacto e Estratégia da Operação

Durante a ofensiva, foram desativados 96 acampamentos utilizados por organizações criminosas para o cultivo, processamento e distribuição da droga. Além da destruição de cargas já prontas de maconha picada e prensada, as forças de segurança erradicaram 309 hectares de plantações ilegais, atingindo diretamente a base produtiva do narcotráfico.

Estimativas técnicas indicam que a quantidade de drogas destruída representa o bloqueio de aproximadamente 966 toneladas de maconha que seriam distribuídas no mercado regional. O prejuízo financeiro para as facções criminosas é avaliado em mais de US$ 144 milhões, considerando os valores praticados no mercado brasileiro.

O ministro da SENAD, Jalil Rachid, e o embaixador do Brasil no Paraguai, José Antonio Marcondes, estiveram presentes no último dia da operação. Ambos enfatizaram o sucesso das ações coordenadas e reafirmaram o compromisso de aprofundar o intercâmbio militar e policial entre os dois países.

A Operação Nova Aliança é considerada crucial por atacar as facções criminosas em sua origem, antes que a droga alcance o Brasil e outros destinos na região.

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