Elisa Sanches causa polêmica ao ser empossada como rainha de bateria da Império da Tijuca em evento com performance ousada
A atriz pornô Elisa Sanches gerou polêmica ao se apresentar sem calcinha como nova rainha de bateria da Império da Tijuca, provocando críticas e defesas nas redes sociais.
A atriz e produtora de conteúdo adulto Elisa Sanches foi o centro das atenções e de uma grande controvérsia neste domingo, 2 de novembro, ao ser oficialmente apresentada como a nova rainha de bateria da Império da Tijuca. O evento, realizado na quadra da tradicional escola de samba, rapidamente escalou para um dos tópicos mais comentados nas redes sociais, dividindo opiniões e gerando um intenso debate sobre os limites da representatividade no carnaval.
A performance de Sanches, marcada por um vestido curto e a ausência de roupa íntima, enquanto dançava funk, foi o estopim para a polêmica.
De acordo com relatos, o convite para Elisa assumir o posto de rainha de bateria partiu de última hora, diretamente do presidente da agremiação, Thiago Carvalho. A própria atriz, conhecida por seu trabalho no setor adulto, confirmou a urgência do chamado.
“Tomei banho e vim”, declarou Sanches em seu discurso de apresentação, evidenciando a espontaneidade da situação. Durante o mesmo pronunciamento, ela fez questão de frisar que, apesar de ainda não dominar a arte do samba, tem total intenção de aprender e se dedicar ao máximo para honrar a posição e a escola.
Essa declaração, embora sincera, também alimentou a discussão sobre a escolha de uma figura pública sem raízes no samba para um papel tão emblemático.
As imagens da apresentação de Elisa Sanches rapidamente se espalharam pela internet, gerando uma onda de reações mistas. De um lado, uma parcela significativa de internautas e sambistas expressou forte desaprovação.
As críticas se concentraram na postura da nova rainha, considerada inadequada para o ambiente de uma escola de samba, e na decisão da diretoria da Império da Tijuca de eleger alguém sem um vínculo histórico ou cultural com o samba e a comunidade. Muitos argumentaram que a escolha descaracteriza a tradição do carnaval, priorizando a visibilidade midiática em detrimento da representatividade e do mérito dentro da própria comunidade.
Por outro lado, Elisa Sanches também encontrou defensores nas redes sociais. Seus apoiadores argumentaram que a liberdade de expressão da artista deve ser respeitada e que o carnaval, por sua própria natureza, é um espaço de diversidade e inclusão.
A defesa ressaltou que a presença de uma figura como Sanches pode trazer novos olhares e públicos para a escola, além de questionar a rigidez das tradições e a exclusividade de determinados perfis para cargos de destaque. O debate levantou questões importantes sobre a modernização do carnaval e a abertura para diferentes manifestações culturais e pessoais.
A polêmica em torno da nova rainha de bateria da Império da Tijuca demonstra como o carnaval, embora seja uma festa popular, continua a ser um terreno fértil para discussões sociais e culturais. A escolha de Elisa Sanches, com sua apresentação pouco convencional, reacendeu o debate sobre o que se espera de uma rainha de bateria e sobre o papel das escolas de samba na sociedade contemporânea.
A agremiação agora enfrenta o desafio de gerenciar a repercussão e integrar sua nova rainha em um ambiente que, apesar das controvérsias, é marcado por paixão e tradição.

