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Atenção aos sinais sutis: conheça os sintomas menos óbvios do infarto

Além da dor no peito, o infarto pode se manifestar com sudorese fria, falta de ar, tontura e ansiedade. Reconhecer esses sinais salva vidas.

Cardiologistas alertam para manifestações incomuns que podem indicar um ataque cardíaco iminente e salvar vidas.

Além da dor no peito, o infarto pode se manifestar com sudorese fria, falta de ar, tontura e ansiedade. Reconhecer esses sinais salva vidas.

O infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, permanece como uma das principais causas de mortalidade no Brasil e em todo o mundo. A urgência em reconhecer seus sinais precoces é um diferencial crucial entre a vida e a morte, mas muitos ainda desconhecem que o corpo emite alertas que vão além dos sintomas mais evidentes.

Tradicionalmente, a dor ou pressão intensa no peito, que pode se espalhar para o braço esquerdo, costas, pescoço ou mandíbula, são os sinais amplamente associados a um infarto. Contudo, especialistas alertam que se ater apenas a essas manifestações pode levar à perda de tempo precioso, já que o coração pode estar em sofrimento de maneiras menos óbvias.

O cardiologista Rafael Marchetti ressalta a importância de estar atento a um conjunto de sintomas menos convencionais. “Sudorese fria, falta de ar, tontura, náuseas e uma sensação repentina de ansiedade intensa são sinais que, juntos ou isoladamente, podem indicar que algo está errado com o coração”, explica Marchetti. Ele enfatiza que esses minutos iniciais são críticos e não devem ser ignorados.

A Importância da Detecção Precoce

A capacidade de identificar esses sinais sutis é um fator determinante para a agilidade do socorro médico. Muitas vezes, a demora em procurar ajuda ocorre porque os pacientes não associam sintomas atípicos a um problema cardíaco grave, confundindo-os com mal-estar comum ou outras condições menos urgentes.

Essa confusão pode retardar o diagnóstico e o início do tratamento, diminuindo as chances de recuperação completa e aumentando o risco de sequelas permanentes ou óbito.

A conscientização sobre essa gama mais ampla de sintomas é vital para a população. Em vez de esperar pela dor torácica clássica, que nem sempre se manifesta com a mesma intensidade ou localização, as pessoas devem estar atentas a qualquer alteração súbita e inexplicável em seu bem-estar, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardíacas ou fatores de risco como hipertensão, diabetes e colesterol alto.

Educar-se sobre esses sinais menos óbvios do infarto é um passo fundamental na prevenção e no enfrentamento dessa condição. Ao reconhecer e agir rapidamente diante de qualquer suspeita, é possível garantir que a assistência médica seja acionada no tempo certo, maximizando as chances de um desfecho positivo e, literalmente, salvando uma vida.

A vigilância e o conhecimento são as melhores ferramentas contra o ataque cardíaco.

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