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Armas de fogo desaparecem de delegacia em MG; servidora é autuada

Uma servidora administrativa foi presa em MG após armas de fogo desaparecerem de uma delegacia. A Polícia Civil investiga o caso de peculato.

Polícia Civil prende funcionária administrativa e recupera armamento extraviado em Barreiro, Belo Horizonte, instaurando inquérito para apurar peculato.

Uma servidora administrativa foi presa em MG após armas de fogo desaparecerem de uma delegacia. A Polícia Civil investiga o caso de peculato.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou uma operação que resultou na prisão de uma servidora administrativa e na recuperação de armas de fogo e outros materiais que haviam desaparecido de uma delegacia no Barreiro, em Belo Horizonte. O caso, que veio à tona neste domingo (9/11) com o cumprimento de mandados de busca e apreensão, levanta sérias questões sobre a segurança e a integridade do patrimônio público em instituições policiais.

Um inquérito foi imediatamente instaurado para investigar a fundo os detalhes do ocorrido e as responsabilidades envolvidas.

Durante a ação policial, agentes da corporação confirmaram que o armamento encontrado temporariamente em posse da servidora pertencia à 1ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro. Além das armas, mídias e documentos também foram apreendidos na residência da suspeita. Todos os itens recolhidos serão submetidos a perícia técnica, um passo crucial para desvendar a extensão do extravio e possíveis implicações adicionais. A investigação busca esclarecer como os materiais foram retirados da delegacia e qual o propósito por trás de sua apropriação indevida.

Peculato de Arma de Fogo: As Implicações Legais

Conforme detalhado pelo delegado Aloísio Daniel Fagundes, da PCMG, a servidora administrativa será autuada pelo crime de “peculato de arma de fogo”. Este delito ocorre quando um funcionário público se apropria, para si ou para outrem, de bens públicos – neste caso, armas de fogo – que estavam sob sua posse em razão do cargo que ocupa.

A gravidade da acusação ressalta a quebra de confiança e a violação dos deveres inerentes à função pública, especialmente em um contexto de segurança.

Paralelamente à investigação criminal, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que um procedimento de correição administrativa já está em andamento. Este processo interno visa apurar as irregularidades constatadas e determinar as devidas responsabilizações no âmbito administrativo.

A correição é fundamental para identificar falhas nos protocolos de segurança e custódia de materiais, prevenindo futuros incidentes e reforçando a transparência e a ética dentro da instituição.

O desaparecimento de armas de uma delegacia representa um incidente de alta gravidade, com potencial para comprometer a segurança pública e a confiança nas forças policiais. A pronta resposta da PCMG, com a prisão da servidora e a recuperação dos materiais, demonstra o compromisso com a elucidação dos fatos.

A sociedade aguarda agora os desdobramentos do inquérito e do processo administrativo para que todas as responsabilidades sejam devidamente apuradas e as medidas cabíveis sejam tomadas, garantindo que tais falhas não se repitam.

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