Ministro da Fazenda não participará de encontros do Banco Mundial e do FMI; agenda interna no Brasil é prioridade após derrota no Congresso
O ministro Fernando Haddad cancelou sua ida aos EUA, após a derrubada da MP do IOF, que previa medidas para equilibrar o orçamento de 2025/26.
Após a derrubada da MP do IOF no Congresso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou a viagem que faria aos Estados Unidos. A agenda incluía participação nas reuniões anuais do Banco Mundial, do Fundo Monetário Nacional e da Trilha Financeira do G20, entre 13 e 16 de outubro.
Enquanto Haddad se dedica a compromissos internos no Brasil, Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, o representará nos eventos. A decisão surge após a derrota do governo no Congresso Nacional, com a rejeição da MP que propunha alternativas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O objetivo era aumentar a arrecadação para equilibrar o Orçamento de 2025 e 2026.
Diante do revés, a equipe econômica se concentrará na busca por novas estratégias para impulsionar a arrecadação. Além das agendas oficiais, havia a expectativa de um encontro entre Haddad e Scott Bessent, secretário do Tesouro Americano, para discutir o tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil.
A possibilidade de diálogo entre os líderes econômicos surgiu após a conversa remota entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, em 6 de outubro, para tratar do tema.
