Comunicador conservador pede que ex-presidente dos EUA proteja Jair Bolsonaro de suposta 'prisão política' e transferência para a Papuda.
Allan dos Santos enviou carta a Donald Trump, pedindo intervenção contra a possível prisão de Jair Bolsonaro na Papuda, alegando perseguição política.
Um apelo direto ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi feito pelo comunicador conservador Allan dos Santos em uma “carta aberta” divulgada em suas redes sociais. Na missiva, Santos solicita a intervenção de Trump em relação à situação do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, especificamente sobre uma eventual transferência para o complexo penitenciário da Papuda, em Brasília.
A carta destaca a urgência da situação e a percepção de uma perseguição política contra Bolsonaro.
Allan dos Santos enfatiza na carta que Trump deve manter um canal de diálogo exclusivo com Eduardo Bolsonaro no que diz respeito ao destino das “vítimas do ministro Alexandre de Moraes”. Segundo ele, “Somente Eduardo conhece a dor real de seu pai, o sofrimento psicológico e moral que ele vive como preso político, condenado sem crime, sem foro competente e sem o devido processo legal”. Essa alegação reforça a narrativa de que Bolsonaro estaria sendo alvo de uma injustiça judicial.
Alerta sobre a Transferência para a Papuda
A principal preocupação expressa na carta é a possibilidade de Jair Bolsonaro ser lançado a uma “prisão comum, junto a membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) — o maior grupo criminoso do país”. Para Allan dos Santos, essa seria uma “tentativa clara de intimidação, de destruição pessoal e simbólica”, tática que ele compara à suposta perseguição enfrentada pelo próprio Donald Trump nos Estados Unidos.
A menção ao PCC busca elevar o tom de alerta sobre a segurança e a dignidade do ex-presidente.
Além das preocupações com Bolsonaro, o comunicador apresenta uma visão mais ampla sobre a situação política brasileira. Ele afirma que o Brasil estaria “sob a influência direta de uma rede que une narcotráfico, terrorismo e socialismo revolucionário”, que estaria financiando regimes de esquerda na América Latina.
Essa contextualização visa a enquadrar a situação de Bolsonaro dentro de um cenário geopolítico de ameaça à liberdade e aos valores ocidentais.
O apelo final a Trump é para que os Estados Unidos olhem para o Brasil “com benevolência e senso de justiça”, não como “xerife do mundo”, mas como “guardião da liberdade ocidental”. Santos pede ajuda para “resistir a esse avanço do totalitarismo”, sugerindo que a intervenção internacional seria crucial para a defesa da democracia e dos direitos individuais no país, conforme sua perspectiva.
A carta, portanto, não é apenas um pedido por Bolsonaro, mas um chamado a uma ação mais abrangente em nome da liberdade.

