Seis estudantes, com idades entre 12 e 15 anos, foram atendidos com suspeita de intoxicação no Ipiranga; Corpo de Bombeiros afirma que o grupo combinou o ato.
Seis adolescentes foram socorridos em São Paulo após ingerirem remédio controlado em escola, com suspeita de intoxicação, em um ato combinado.
Seis adolescentes, com idades entre 12 e 15 anos, foram socorridos na manhã desta quinta-feira (6) após ingerirem um remédio controlado dentro da Escola Estadual Júlio de Mesquita Filho, localizada no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo. O incidente, que gerou preocupação na comunidade escolar, resultou na suspeita de intoxicação dos estudantes, que foram prontamente atendidos por equipes de emergência.
Por volta das 10h20, um funcionário da instituição percebeu que os alunos – três meninos e três meninas – estavam apresentando um estado de sonolência incomum enquanto estavam no pátio da escola. Diante da situação, o socorro foi imediatamente acionado.
As equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) se dirigiram ao local para prestar os primeiros atendimentos e encaminhar os jovens a unidades de saúde da região para avaliação e tratamento adequados.
De acordo com informações divulgadas pelo tenente Vítor Fogolin da Silva, do Corpo de Bombeiros, os adolescentes relataram às equipes de resgate que haviam combinado previamente a ingestão do medicamento. Essa declaração acende um alerta para a gravidade do ocorrido e a necessidade de investigação sobre as circunstâncias que levaram os jovens a tomar tal decisão, bem como a origem do remédio controlado.
Atenção e Prevenção no Ambiente Escolar
O caso ressalta a importância da vigilância e do diálogo contínuo entre pais, educadores e alunos sobre os riscos associados ao uso indevido de medicamentos e à saúde mental na adolescência. Escolas e famílias são pilares fundamentais na identificação de comportamentos de risco e na oferta de suporte psicológico e educacional adequado para prevenir situações como esta.
Autoridades competentes devem investigar o ocorrido para entender as motivações dos adolescentes e garantir que medidas preventivas sejam reforçadas. A comunidade escolar aguarda mais informações sobre o estado de saúde dos estudantes e as providências que serão tomadas para evitar que incidentes semelhantes se repitam, promovendo um ambiente seguro e saudável para todos os alunos.

