Fenômeno de grandes proporções classificado como EF3 causou ao menos seis mortes em Rio Bonito do Iguaçu.
Uma adolescente de 14 anos está entre as seis vítimas fatais de um tornado EF3 que devastou Rio Bonito do Iguaçu, Paraná, na última sexta-feira.
O município de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, foi palco de uma tragédia na tarde da última sexta-feira (7/11), quando um tornado de grandes proporções atingiu a região, deixando um rastro de destruição e ao menos seis mortos. Entre as vítimas fatais, a comoção se intensifica com a confirmação da morte de uma adolescente de apenas 14 anos.
Identificada como Julia Kwapis, a jovem estava na residência de uma amiga no momento em que a força implacável dos ventos do tornado a arrastou, segundo relatos de seus familiares. A perda precoce de Julia é um dos símbolos da devastação causada pelo fenômeno natural que pegou a comunidade de surpresa.
A Força Devastadora do Fenômeno
O tornado foi classificado como EF3 na escala Fujita aprimorada, o que significa que seus ventos atingiram velocidades entre 218 km/h e 266 km/h. Essa categorização, divulgada pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), evidencia a intensidade extrema do evento meteorológico.
De acordo com o Simepar, a tempestade foi gerada por uma supercélula, uma formação meteorológica altamente instável e com circulação interna, conhecida por sua capacidade de produzir tornados de grande intensidade. A combinação de calor excessivo, alta umidade e ventos em diferentes direções e altitudes criou o cenário perfeito para o surgimento desse fenômeno destrutivo.
A tragédia em Rio Bonito do Iguaçu serve como um alerta para a vulnerabilidade de certas regiões a eventos climáticos extremos. Enquanto a comunidade tenta se reerguer, a memória das vítimas, especialmente a da jovem Julia, permanece como um lembrete doloroso do poder da natureza.
