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Oração em escola gera denúncia, enquanto danças “sensuais” não motivam ação

Vereador de Araçatuba (SP) é alvo de denúncia por orar em escola, enquanto vídeos de danças com conotação sexual em Recife não geram reação.

Vereador é denunciado por orar em escola, enquanto vídeos de danças com conotação sexual não geram reação.

Uma denúncia foi apresentada contra o vereador João Pedro Pugina, de Araçatuba (SP), após ele participar de um evento do Setembro Amarelo na Escola Estadual Maria do Carmo Lélis e realizar uma oração cristã. O caso, ocorrido em data não especificada, motivou a abertura de um procedimento preliminar pelo promotor de Justiça Joel Furlan.

O Conselho Tutelar alega que a presença do vereador e de outras figuras religiosas, somada à divulgação de vídeos nas redes sociais, pode ter violado direitos das crianças e adolescentes, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A possível afronta à laicidade do Estado e o eventual uso político ou religioso do espaço escolar também foram apontados pelo órgão.

Enquanto isso, em Recife (PE), páginas locais divulgaram vídeos de adolescentes da rede pública dançando brega-funk com conteúdo sexual, sem que houvesse qualquer representação pública ou manifestação de conselhos tutelares, promotores ou órgãos de proteção à infância.

O vereador João Pedro Pugina, que também é colunista, nega qualquer irregularidade, afirmando que sua participação foi voluntária e que o evento integra um projeto voltado ao combate ao bullying e à promoção do apoio emocional. A situação levanta questões sobre a aplicação de critérios em diferentes contextos e a exposição de menores em atividades com conteúdos sensíveis.

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